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Medicamentos

Você sabia que o uso prolongado de analgésicos é prejudicial à saúde?

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Muitas pessoas, apesar de terem os melhores planos de saúde, insistem na automedicação e acabam tomando doses muitos superiores às necessárias de analgésicos. Vendidos sem necessidade de receita médica, eles parecem completamente inofensivos, mas de acordo com a Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (Sbed), o consumo exagerado dos chamados analgésicos simples e anti-inflamatórios pode, inclusive, ser um dos principais fatores desencadeantes da dor crônica. Por isso, sempre que perceber que, por algum motivo, a sua saúde não vai bem, consulte um clínico geral da sua rede credenciada que ele fará a prescrição adequada ou o encaminhará a um especialista. Veja porque o uso indiscriminado desses medicamentos pode fazer mais mal do que bem ao seu organismo.

Hábito sobrecarrega o organismo

Seja sincero, você conhece alguém que vá ao médico toda vez que tem uma dor de cabeça? E se esta dor de cabeça se repetir várias vezes por mês? A tendência da maioria das pessoas é arrumar uma justificativa – estresse, aborrecimento ou resfriado, por exemplo – e sacar da gavetinha de remédios um analgésico previamente guardado para essas horas.

No entanto, a continuidade desse hábito, tão comum entre os brasileiros, além de encobrir a verdadeira causa da dor, pode também causar outros problemas de saúde. O que acontece é que a ingestão de um mesmo medicamento por determinado tempo faz com que seu efeito deixe de ser percebido, criando a tendência de ingestão de uma dose maior. Essa sobrecarga aumenta o risco de lesões e sangramentos estomacais, danos renais e hepáticos.

Efeitos colaterais podem ser fatais

Além disso, o consumo desses analgésicos comuns sem orientação médica pode desenvolver a cefaleia de rebote, causada justamente pelo excesso desse medicamento. Um estudo da Sociedade Brasileira de Cefaleia em uma cidade mineira de apenas 2 mil habitantes mostrou que 3,6% da população tinha dores de cabeça diárias, justamente pelo uso abusivo de analgésicos.

Os efeitos colaterais, no entanto, podem ir ainda mais além. Uma pesquisa da Universidade de Edimburgo, na Escócia, mostrou que os problemas hepáticos são piores e até fatais em quem utiliza doses excessivas e contínuas paracetamol, por exemplo, do que em quem toma grande quantidade uma única vez.

Por outro lado, um estudo dinamarquês traçou uma relação entre o uso de analgésicos comuns, anti-inflamatórios não esteroides com efeito analgésico e os inibidores seletivos COX-2 com dois tipos de descompassos do coração: o flutter atrial e a fibrilação atrial. Essas duas arritmias aumentam o risco de paradas cardíacas, derrames e morte.

Use seu plano de saúde e evite a automedicação

Para evitar essas verdadeiras armadilhas deste tipo de medicamento, a solução é aproveitar ao máximo suas consultas no plano de saúde e seguir rigorosamente as prescrições médicas, evitando a automedicação. Hoje, mesmo os planos mais básicos têm todas as especialidades garantidas pelo Rol de Procedimentos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), oferecendo uma cobertura eficiente em todo o território nacional.

Por isso, antes de abrir o armário de remédios, pense bem se não é melhor consultar um médico primeiro. Usar o bom senso é sempre a melhor solução.

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Bruno
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Bruno Avelino

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