Tratamento para Melanoma: Plano de Saúde cobre?
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A estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) é de 6.260 novos casos de melanoma no Brasil. Destes casos, 3.340 ocorrem em mulheres e 2.920 em homens. Apesar da maior incidência feminina, é entre os homens que o a doença faz mais vítimas, de acordo com o dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A boa notícia é que, desde janeiro de 2018, os planos de saúde passaram a disponibilizar diversos medicamentos para o tratamento do melanoma. Reverter esse quadro, portanto, está cada vez mais acessível para quem tem um plano de saúde.
O que é melanoma?
A gente aprende na escola que a pele é o maior órgão do corpo humano. Composta, basicamente por 2 camadas – epiderme (superficial) e derme (profunda) — a pele possui 3 tipos de células.
As células escamosas são as que ficam na epiderme, e que são achatadas e finas. Já as células basais são redondas e ficam logo abaixo da escamosas. Além destas, existem também as células que produzem a melanina, substância que dá a cor natural à pele.
Os melanócitos da pele, como são chamadas, ficam na derme. Quanto mais expostas à luz artificial ou do sol, mais pigmento (melanina) produzem, escurecendo ou avermelhando a tonalidade da pele. Por sua vez, a melanina tem uma grande função além de dar cor à pele, aos cabelos e aos olhos. Na verdade, seu mais importante papel é justamente proteger nosso DNA da ação nociva dos raios solares.
Quando os melanócitos apresentam problemas, surge então o melanoma, definido como um tipo de câncer de pele maligno. A doença pode se desenvolver em qualquer parte do corpo, mas é mais frequentemente observada no rosto, pescoço, braços, pernas e/ou tronco.
Apesar de ser o menos frequente dos cânceres de pele, com ocorrência de “apenas” 4%, é o tipo mais grave. O melanoma tem uma grande capacidade de desenvolver metástase, se espalhando para outras partes do corpo. Tem alta taxa de mortalidade, mas quando diagnosticado em seus estágios iniciais as chances de cura podem chegar até 90%.
Conheça os tipos de melanoma
De acordo com o Inca, o melanoma tem predominância em adultos brancos, mas também pode acometer pessoas de outras cores de pele. A doença foi dividida em tipos de acordo com a sua incidência. Confira abaixo:
Melanoma cutâneo
É o que ocorre na pele, onde estão a maioria dos melanócitos. Por esse mesmo motivo, é o tipo de melanoma mais comum e é dividido em 3 categorias:
– Extensivo superficial – É o mais comum, e tem início nas células mais superficiais da pele. É tipo que mais demora para entrar em estado de metástase;
– Lentiginoso acral – Também atinge principalmente as camadas superficiais, mas da palma das mãos, sola dos pés e unhas. É mais frequente em pessoas negras, asiáticas e hispânicas;
– Lentigo maligno – É o que costuma atingir a áreas mais expostas ao sol, como face, pescoço e mãos (dorso). É o tipo mais predominante em idosos.
Melanoma nodular
É o tipo mais agressivo desde o início, pois vai se desenvolvendo em diversos locais do corpo. Geralmente, o primeiro sintoma desse tipo é a manifestação de uma mancha elevada vermelho-azulada, azulada ou preta.
Melanoma mucoso
Ocorre em qualquer membrana mucosa do corpo. Têm grande incidência na garganta, passagens nasais, boca, vagina e ânus.
Melanoma ocular
Conhecido também como melanoma da coróide, este é o tipo mais raro da doença. Seus sintomas são dificilmente identificados de serem percebidos a olho nu.
Como é a cobertura de melanoma pelo plano de saúde
Os planos de saúde já ofereciam uma ampla cobertura para tratamento de câncer. No entanto, a grande pedra no sapato para os pacientes de melanoma era ter que arcar com as despesas relativas aos medicamentos. Ou seja, até janeiro de 2018, as operadoras cobriam as terapias, os procedimentos, mas não os medicamentos.
Assim, com a revisão do rol de procedimentos mínimos obrigatórios da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), foram incluídos 18 novos medicamentos que devem ser bancados pelos planos de saúde. Destes, 8 são para tratamento de câncer.
Entre os medicamentos cobertos pelos planos estão o Dabrafenibe, Trametinib e Cobimetinibe (indicado em combinação com Vemurafenibe. Todos os medicamentos anteriores são recomendados para pacientes adultos com melanoma irressecável ou metástico com mutação BRAF V600.
Se você tem alguma dúvida sobre a cobertura do seu plano de saúde relacionado as coberturas e tratamentos para diferentes tipos de câncer (ou quaisquer outras doenças), entre em contato com o seu vendedor. Ele é a pessoa mais indicada para prestar todas as informações e orientações necessárias para fazer cumprir com o que tem acesso por direito.
(Fontes: SBD-RS, Metrópolis, Inca, Instituto Melanoma Brasil)
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