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Saúde infantil

Pediatria e primeira infância: qual a regularidade das consultas?

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A pediatria e a primeira infância — fase que abrange os seis primeiros anos de vida — são aliados essenciais para manter o bem-estar das crianças. Afinal, nessa fase, acontece mudanças importantes que terão reflexo em toda a vida do indivíduo. Por isso, é necessária uma rotina de consultas regulares — que também são chamadas de puericultura.

Portanto, se você acha que médico é só para a doença, está enganado. O pediatra confere também o crescimento, a vacinação e o desenvolvimento neuropsicomotor. Assim, você pode saber se está tudo certo com sua criança!

Quer saber mais sobre a frequência das consultas e o que é feito em cada uma delas? Então, acompanhe o nosso post!

Pediatria e primeira infância, qual a regularidade das consultas?

A primeira coisa que você deve saber é que o número de consultas ao ano muda conforme a criança envelhece. Isso ocorre, pois o corpo amadurece e lida melhor com as ameaças.

Recém-nascidos

A primeira consulta com o pediatra deve acontecer na primeira semana de nascimento idealmente. Nela, o pediatra vai conhecer a criança e as informações sobre o parto para planejar seu plano de cuidados individualizado.

Além disso, vai conferir a qualidade da amamentação, tirar as dúvidas dos pais, pesar e medir, além de orientar a respeito da vacinação e fazer um exame físico completo.

A Agência Nacional de Saúde e a Sociedade Brasileira de Pediatria recomendam, inclusive, que essa primeira consulta se dê na 32ª semana de gestação.

Bebês

Até um ano de idade, o pediatra manterá essa mesma rotina de saúde mensalmente. Obviamente, caso a criança apresente alguma enfermidade, as consultas poderão ser mais frequentes.

O grande diferencial dessa etapa é que, nela, são feitos alguns exames essenciais:

  • teste do pézinho: verifica se a criança é portadora de algumas doenças genéticas graves que podem levar ao comprometimento do desenvolvimento, como o hipotireoidismo congênito, a fibrose cística etc;
  • teste da orelhinha: teste a capacidade auditiva para verificar se a criança ouve normalmente;
  • exame do orelho: além de avaliar a visão das crianças, pode identificar precocemente um dos tumores mais frequentes na infância, o neuroblastoma;
  • teste do coraçãozinho: verifica se a criança tem alguma doença do coração congênita.

Um a cinco anos

A partir de 1 ano de idade, as consultas passam a ser semestrais. O grande foco dessa fase é verificar o desenvolvimento neuropsicomotor da criança, isto é, se ela está adquirindo os movimentos, as habilidades cognitivas e emocionais apropriadas para a sua idade.

Na infância, temos os marcos do desenvolvimento que são comuns a todas as crianças saudáveis. Por exemplo, espera-se que elas falem entre 8 meses e 2 anos de idade. Depois desse limite, deve-se investigar a possibilidade de alguma enfermidade. Além disso, a conferência do crescimento (peso e altura) e da vacinação são imprescindíveis.

Seis anos

A partir dessa idade, a criança poderá ter consultas anuais. Essa consulta de 6 anos é importantíssima, pois serve de preparo para a entrada da criança no ambiente escolar. Assim, deve-se colocar em dia toda a vacinação, pois o contato com os pares e os professores pode expô-la a doenças transmissíveis.

Além disso, há uma revisão do desenvolvimento para garantir que ela tenha todas as habilidades importantes para a vida escolar. Caso ela apresente alguma necessidade especial, o pediatra entrará em contato com a escola para que ela possa dar uma atenção especializada para o aluno.

E as consultas odontológicas?

Assim que os dentinhos começam a nascer, é hora de procurar um odontopediatra. Ele dará todas as dicas para um cuidado bucal ideal para os bebês. Depois disso, as consultas serão mais espaçadas, com intervalos entre seis meses e um ano. Caso haja qualquer problema, ele indicará um plano de cuidado específico, que podem demandar consultas mais frequentes.

Bem, essas são as principais dicas relacionadas à pediatria e primeira infância. O pediatra é o médico mais importante para a infância e, preferencialmente, o mesmo profissional deve acompanhar todo o desenvolvimento do seu filho. Por isso, a confiança será imprescindível para a relação médico-paciente.

Você conhecia as informações sobre a frequência das consultas? É um assunto importante, não é mesmo? Então, não deixe de compartilhar nosso post nas redes sociais!

Bruno
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Bruno Avelino

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