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Saúde da mulher

Os riscos do uso de anticoncepcionais

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Já se vão mais de 50 anos desde que a pílula anticoncepcional chegou ao mercado na década de 60, trazendo a reboque modificações profundas na sociedade. Nesse tempo, em muito ela se modificou, evoluiu e se transformou, mas apesar de ser o método contraceptivo mais popular e mais eficiente do mundo, ela ainda acarreta algumas preocupações com a  saúde, principalmente quando ingerida sem recomendação médica. É imprescindível que ela seja prescrita pelo ginecologista, que analisará o histórico familiar e médico, e através de exames determinará qual a mais  indicada para cada caso dentre os muitos tipos que habitam as prateleiras das farmácias. Além do mais, durante todo o seu tempo de uso é importante fazer visitas regulares ao médico para o acompanhamento de qualquer efeito colateral que possa ocasionar a substituição ou suspensão do medicamento e fazer o diagnóstico precoce de qualquer doença. Use o seu plano de saúde e escolha o seu ginecologista na rede credenciada antes de começar a tomar a pílula. Conheça os riscos dos anticoncepcionais e veja porque isso é tão importante.

Riscos dos anticoncepcionais não é de hoje

No início era a novidade, a liberdade feminina, a revolução – mas também inchaços, dores de cabeça, peles oleosas e alterações na libido causados pela pílula anticoncepcional. Não havia planos de saúde então e nem os médicos estavam totalmente preparados para a novidade. Mesmo com grandes promessas à frente, o caminho feminino para a independência sexual não foi fácil, mas ao longo dos anos a ciência conseguiu reduzir drasticamente esses e outros efeitos colaterais.

Tudo ia bem até que uma pesquisa da Universidade de Nottingham (Inglaterra) apontou que a nova geração de pílulas pode ter até quatro vezes mais riscos de formação de coágulo sanguíneo grave (trombose) em função do tipo de hormônio utilizado: a combinação de estrogênio e progesterona.

A pesquisa mostrou maior risco nos anticoncepcionais que usam drospirenoma, gestodeno e ciproterona. Os casos de trombose foram observados em mulheres dos 15 aos 49 anos, cujo risco era duplicado em relação às pílulas antigas e quadruplicado em relação a quem nunca tomou qualquer tipo deste medicamento.

O que acontece é que o hormônio interfere no sistema circulatório feminino aumentando a dilatação dos vasos e a viscosidade do sangue, automaticamente propiciando a formação de coágulos. Estes podem se formar e alojar nas pernas por causa do efeito da gravidade mas podem percorrer todo o corpo pela corrente sanguínea até que formem um bloqueio, nos pulmões, por exemplo, sendo fatais ou no cérebro, causando um AVC.

Consulta ao ginecologista do plano de saúde pode esclarecer dúvidas

É bom lembrar, no entanto, que o efeito das pílulas anticoncepcionais não é o mesmo em todas as mulheres, por isso o risco não é igual para todas. Por isso a consulta ao ginecologista do plano de saúde é fundamental para a prescrição da pílula correta, já que através dos históricos médico e familiar e de alguns exames ele pode ver se há ou não contraindicação para o uso das pílulas de nova geração.

Alguns dos fatores de risco, por exemplo, são o tabagismo, sofrer de enxaqueca e ter histórico de trombose na família, aumentando em 20 vezes a possibilidade de ocorrer um AVC. Além destes, casos de câncer de mama ou no fígado e mutações genéticas também aumentam as chances de trombose, diabetes e hipertensão.

A escolha do contraceptivo deve ser individualizada, de acordo com critérios que apenas o médico deve especificar. Por isso jamais comece a pílula ou qualquer outro medicamento sem a prescrição médica. Tenha um plano de saúde que ofereça as especialidades que você precisa próximo à sua casa ou residência e faça visitas regulares ao ginecologista.

O acompanhamento  médico serve para a indicação da pílula mas também para a realização de diagnóstico precoce e tratamento de qualquer efeito colateral que possa surgir. Se você já toma alguma pílula anticoncepcional, procure o seu médico sempre que ocorrer qualquer tipo de alteração no seu organismo. A prevenção é fundamental para evitar complicações que podem ser graves ou fatais.

Consulte a rede credenciada do seu plano para escolher o seu médico ou contrate um plano de saúde agora mesmo. É rápido, simples e muito mais em conta do que você imagina. Converse com um vendedor especializado e encontre o melhor plano de saúde para você!

Bruno
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Bruno Avelino

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