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Bem-estar

O que ninguém conta sobre consumo de bebida alcoólica

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Que o brasileiro mal consegue atravessar o verão sem um chope bem gelado não é segredo para ninguém – nem que um bom vinho tinto é capaz de aquecer a mais fria das noites de inverno. No entanto, o que pouca gente sabe é que a bebida alcoólica está relacionada a mais de 60 doenças e é capaz de afetar todos os órgãos do corpo.

Claro que seus efeitos estão relacionados o volume consumido, ao peso corporal do usuário à frequência, aos efeitos bioquímicos de cada organismo e ainda à propensão à dependência química, mas a verdade é que quanto mais se souber sobre o assunto, mais fácil é a prevenção contra seus estragos.

Neste cenário, vamos abordar assuntos sobre o tratamento de doenças relacionadas as bebidas alcoólicas quanto para a própria redução do consumo.

Saiba mais sobre o assunto!

Excesso de álcool é a terceira maior causa de óbitos no mundo

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a ingestão de álcool em excesso é uma epidemia global, considerada a terceira maior causa de óbitos em todo o planeta, ficando atrás apenas do câncer e das doenças cardíacas. No total, estima-se que o álcool mate cerca de 3,3 milhões de pessoas no mundo.

Reconhecida como doença pela OMS há 50 anos, hoje identificar o padrão de ingestão de bebida alcoólica é fundamental para evitar estragos à saúde e à sociedade, uma vez que grande parte das mortes violentas estão relacionadas ao consumo de álcool.

Por isso, a quantidade e a frequência do uso tem influência direta nos resultados à saúde e nos problemas sociais, que podem variar de violência doméstica a acidentes de carro, com consequências graves ou fatais.

Plano de saúde ajuda no diagnóstico precoce de doenças relacionadas à bebida alcoólica

Para quem tem plano de saúde é mais fácil identificar precocemente as doenças mais comumente relacionadas à bebida alcoólica e, ao mesmo tempo, ter uma abordagem psicoterapêutica que ajude a livrar-se de uma possível dependência química ou psicológica.

O álcool traz um conjunto de variáveis que agem de forma sistêmica e está associado a diversas doenças, entre elas cirrose hepática e pancreatite crônica. No entanto, ainda pode influenciar um outro conjunto de doenças de origem multifatorial, como o câncer.

Para se ter uma ideia, nos países desenvolvidos acredita-se que 9,2% de todas as doenças sejam atribuídas a causas relacionadas às bebidas alcoólicas – no Brasil este índice é calculado em 6,2%.

De acordo com estudos da OMS, quanto maior o grau de desenvolvimento do país maior o grau de responsabilidade do álcool sobre a incidência de doenças.

Nos países em desenvolvimento com elevados padrões de mortalidade por conta da desnutrição, falta de higiene, pouco acesso à água potável e sexo inseguro esse índice chega a cair para 1,6%. É o caso de países como a África e de algumas regiões do sudeste asiático, por exemplo.

Do social ao vício 

Hoje sabe-se que, para muitos, do “socialmente” para o vício o caminho é muito curto – e como a bebida é aceita como forma de comemoração, relaxamento e interação social, o problema se agrava de forma crescente, ainda que nem sempre de forma silenciosa.

Tecnicamente, a bebida alcoólica é capaz de alterar o funcionamento do organismo como um todo, inclusive do cérebro – modificando comportamentos sociais, podendo gerar agressividade e influenciando negativamente na vida do usuário.

Psicologicamente, quem bebe tem grande tendência a se adaptar à bebida e incorporar rotinas de forma a administrar o uso crescente da bebida alcoólica e também as sucessivas ressacas.

Nesse contexto, a maioria não identifica o álcool como um transtorno, banalizando a situação e passa a criar situações que atendam ao uso abusivo da substância.

Consumo nocivo de álcool aumenta no Brasil

Fisicamente, o álcool pode estar relacionado a 66 doenças – como causa ou agravamento. Segundo relatório da OMS publicado em 2014, no ano de 2012 a bebida alcoólica provocou em média uma morte a cada minuto e meio nas Américas Latina, Central e do Norte.

Entre 20016 e 2012 o Brasil registrou um aumento de 31% no consumo nocivo de álcool e 20% a mais de pessoas que passaram a consumir bebida alcoólica uma vez por semana. Cerca de 17% das pessoas que bebem álcool têm propensão ao abuso ou dependência.

Os planos de saúde oferecem especialistas em diversas áreas que podem colaborar para a prevenção e o tratamento da dependência e de doenças correlacionadas ao abuso da substância.

É possível fazer um tratamento multidisciplinar e, através dos exames de rotina, monitorar e diagnosticar precocemente qualquer doença relacionada ou o agravamento de males anteriores, mas que são influenciados pela bebida alcoólica.

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Bruno
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Bruno Avelino

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