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Saúde

O que esperar do sistema público de saúde em 2021

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Enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) tem como meta para este ano ampliar o acesso e a cobertura de saúde para atender 1 bilhão a mais de pessoas em todo o mundo, o sistema público de saúde brasileiro parece caminhar no sentido oposto. Tudo parece indicar que o plano de saúde será a única opção viável para uma assistência médica de qualidade.

Hoje, o maior assunto em evidência quando se fala em saúde pública é a própria sobrevivência do SUS. Os principais termômetros são as propostas de imposição de um teto de gastos por meio da Emenda Constitucional (EC) 95 e de desvinculação de receitas da saúde, acabando com o gasto mínimo obrigatório.

Entenda por quê e como o plano de saúde é, mais do que nunca, a melhor saída para quem quer assistência médica de qualidade.

O que 2020 reserva para o sistema público de saúde

Apenas nos primeiros quatro meses do ano de 2019, o SUS já havia perdido R$ 9,7 bilhões do orçamento federal devido às restrições da EC 95 – que já ficou conhecida como a “PEC do Fim do Mundo”.

O orçamento das Ações e Serviços Públicos de Saúde (ASPS) será de R$ 120,4 bilhões. Dessa forma, o crescimento nominal em relação a 2018 é de apenas 2,5%.

Tiradas as emendas impositivas, a variação fica em 1,2%, sequer repondo a inflação do ano passado (3,75 pelo IPCA). Essas emendas são aquelas cujo destino depende apenas da relação do parlamentar e suas bases políticas e somam R$ 7 bilhões.

A EC 95 impacta o sistema público de saúde também por dispor que o valor mínimo obrigatório para ASPS. Agora, com o congelamento, ele deve equivaler a 15% da Receita Corrente Líquida – RCL de 2017, acrescidos da inflação. Assim, o que seria R$ 127 bilhões, tornou-se R$ 117,3 bilhões.

Dessa forma, torna-se cada vez mais difícil resolver problemas crônicos do sistema público de saúde.

Sistema publico de saúde

Os piores problemas do sistema público de saúde

Os mais arraigados problemas do sistema público de saúde são justamente aqueles que a rede privada combate a todo vapor. Por isso, os beneficiários dos planos de saúde devem ficar atentos para fazer valer seus direitos. Comuns no SUS, eles jamais podem ser encontrados entre a sua rede credenciada.

Falta de médicos

No sistema público de saúde os médicos são mal distribuídos pelo território nacional, principalmente nas cidades menores. De acordo com o IBGE, há 1 médico para cada 470 habitantes. A situação é ainda pior no Norte (1:953,3) e no Nordeste (1:749,6).

Os números são parecidos com os da OMS: 17 médicos para cada 10 mil brasileiros. Na Europa, por exemplo, esse número chega a 33 médicos para cada 10 mil habitantes.

Mesmo as 8.517 vagas deixadas pelos cubanos não foram ainda totalmente preenchidas. De acordo com o próprio Ministério da Saúde, após dois editais para o programa Mais Médicos, 17% (1,4 mil) postos estão vazios.

Nos planos de saúde os beneficiários conta com quadros completos em todas as unidades, havendo um rígido controle pela operadora.

Profissionais desqualificados

O sistema público de saúde ainda conta com um grande número de profissionais desqualificados. O meio requer constante atualização e estudo, capacitação contínua que muitas vezes não é exigida dos funcionários em unidades de saúde públicas.

Já na rede particular os beneficiários dos planos de saúde encontram especialistas em todas as áreas, profissionais renomados no Brasil e no exterior, assim como clínicas e hospitais de excelência.

sistema público de saúde

Escasso atendimento de emergência

Considerada o setor mais procurado pela população, a emergência lotada já é uma característica do sistema público de saúde. De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o atendimento de emergência da rede pública tem mais de 31% de índice de reprovação.

Já na rede credenciada dos planos de saúde o atendimento de urgência e emergência tem carência de apenas 24 horas. Além disso, é feito de forma desburocratizada e com qualidade.

Longo tempo de espera

O longo tempo de espera para consultas e realização de exames e procedimentos é outra característica do SUS. O estudo Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS) do Ipea, por exemplo, mostra que para quase 40% esse foi o fator decisivo para a contratação de um plano de saúde.

Se você também não quer depender do sistema público de saúde em 2019, dê um passo decisivo em direção à sua qualidade de vida. Contrate um plano de saúde e aposte em um futuro tranquilo.

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Denise
SOBRE O AUTOR: Posts desse autor

Denise Huguet

Jornalista formada pela PUC-RJ com certificação pela Rockcontent em produção de conteúdo. Já fui repórter, redatora, editora, assessora de imprensa e apresentadora de telejornal com passagens por jornais como O Globo, O Fluminense, A Tribuna e várias instituições de pesquisa e ensino. Desde 2010 me dedico integralmente à produção de conteúdo. Portfólio: https://denisehuguet.wixsite.com/dhcomunicacao

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