O que é a cirurgia íntima?
Você sabia que o Brasil é top no ranking dos países que mais fazem cirurgia íntima? Segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps, na sigla em inglês), foram nada menos que 12.870 intervenções do tipo em 2015 no país, em mulheres, as também chamadas ninfoplastia ou labioplastia.
A cirurgia, que visa dar um aspecto melhor à genitália, também é feita por homens, ainda que em menor número. Dentre as várias intervenções no pênis, a que mais foi realizada também no ano passado no Brasil foi a de alongamento, com 440 intervenções, segundo a Isaps.
Na maioria das vezes, segundo a Sociedade, este tipo de procedimento é feito por causas unicamente estéticas, por pessoas que não gostam da forma como o corpo se apresenta. É bom deixar claro, no entanto, que apesar de os planos de saúde cobrirem alguns casos de cirurgias reparadoras, as operadoras não são obrigadas a cobrir cirurgias estéticas.
Cirurgia não é isenta de riscos.
Segundo os especialistas, na maior parte das vezes o indivíduo procura a cirurgia íntima para melhorar a parte estética ou com a esperança de melhorar seu desempenho sexual. Eles alertam, no entanto, que o procedimento não é isento de riscos, e pode deixar sequelas irreparáveis para o resto da vida.
É importante ter noção que o prazer sexual não está diretamente relacionado ao tamanho do órgão ou à sua aparência, ainda que gere insegurança no indivíduo, mas sim ao encaixe e à afinidade entre os parceiros. Para os especialistas, o mais importante é a pessoa se conhecer bem e gostar de si do jeito que é.
Outro problema é a falta de alinhamento entre a expectativa e a realidade dos resultados da cirurgia. Principalmente na cirurgia íntima masculina, o resultado depende muito das condições dos nervos, e não há, na realidade, exame pré-operatório que possa garantir o tamanho que o pênis ficará após o procedimento, por exemplo.
Conheça os tipos de cirurgia íntima mais comuns!
Alguns tipos de cirurgia íntima estética são bastante comuns. Conheça alguns deles para ambos os sexos.
Femininas
Entre as mulheres, a labioplastia ou ninfoplastia é a mais procurada para a redução dos pequenos lábios, que se projetam para além dos grandes lábios. O objetivo, no entanto, é puramente estético, com maior impacto na autoestima feminina.
Ela é feita com anestesia local e normalmente dois dias depois já é possível retomar trabalho. Atividades físicas, no entanto, apenas 21 dias depois e relações sexuais apenas após 30 dias de pós-operatório.
O risco, no entanto, é fazer com profissionais com pouca experiência e haver redução exagerada do tamanho, que não há como consertar.
Outra cirurgia íntima muito procurada é a redução dos grandes lábios, principalmente quando há excesso de pele ou flacidez. Neste caso o excesso de pode ser retirado cirurgicamente ou fazer um enxerto de gordura da própria paciente para que a pele estique.
Há ainda a redução do monte de Vênus, a região acima do púbis e abaixo do umbigo, que em algumas mulheres pode ser volumosa. Neste caso, apenas algumas optam pela lipoaspiração.
E há também a vaginoplastia, sendo o estreitamento do canal vaginal — neste caso mais com caráter funcional do que estético — mais utilizada por mulheres que problemas no parto ou de bexiga caída alteraram a forma da vagina.
Masculinas
Entre as cirurgias íntimas masculinas, a mais comum é a correção da curvatura, que pode ser causada por problema congênito ou pequenos traumas durante relações sexuais, ou outros acidentes e podem, sim, acabar prejudicando a qualidade da relação sexual por causar desconforto na parceira.
O procedimento devolve a simetria do pênis ao corrigir o repuxamento que causa a curvatura durante a ereção.
Há ainda a cirurgia de recuperação do tamanho, já que o pênis pode diminuir ao longo da vida por conta de cicatrizes internas causadas por pequenos traumas e que evitam que ele se estique completamente durante a ereção.
Neste caso a cirurgia pode ser associada à colocação de uma prótese de silicone.
Quando o plano de saúde cobre cirurgias reparadoras?
Os planos de saúde não são obrigados a cobrir cirurgias estéticas, mas podem autorizar o procedimento em alguns casos, como quando diretamente relacionados a um problema de saúde.
É o caso da colocação de prótese de silicone em mulheres que tiveram que fazer mastectomia devido a câncer de mama e/ou que ficaram com problemas de simetria devido ao procedimento, e também a cirurgia de retirada de excesso de pele decorrente de cirurgia de redução do estômago para obesos mórbidos.
Nos demais casos, é preciso que haja indicação médica de necessidade por motivo de doença, o que deverá ser avaliado pela operadora mediante análise documental ou de junta médica.
Geralmente, é possível fazer os exames pré-operatórios pelo plano de saúde. É bom deixar claro, no entanto, que os planos de saúde não estão proibidos de cobrir os procedimentos, mas não são obrigados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), reguladora das operadoras, a cobrir cirurgias meramente estéticas.
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