Neuroeducação é uma boa ideia?
A Neuroeducação tem uma relação direta com a saúde. Meio termo entre a neurologia e as ciências da educação, a abordagem tem sido aplicada com sucesso nos processos de aprendizagem, principalmente nos que constituem tratamentos multidisciplinares de problemas como dislexias e discalculias, por exemplo.
Dessa forma, a Neuroeducação tem sido uma grande parceira também dos planos de saúde, por completar e incorporar tratamentos psicológicos, psiquiátricos e neurológicos de crianças e adultos.
Veja por que vale a pena saber mais sobre o assunto e como a Neuroeducação pode ajudar na formação do indivíduo.
O que é e como surgiu a Neuroeducação
A Neuroeducação é um campo interdisciplinar que combina psicologia, neurociência e educação visando melhorar os processos de aprendizagem.
Assim, a ferramenta permite traçar perfis cada vez nais assertivos de sobre limitações e capacidades dos alunos por considerar tanto padrões biológicos quanto comportamentais e habilidades cognitivas.
Dessa forma, de acordo com Francisco Mora, a Neuroeducação potencializa as capacidades cognitivas e emocionais das pessoas ao coletar informações sobre como o cérebro funciona para melhorar o processo de aprendizagem. Francisco Mora é autor do livro “Neuroeducação: só se pode aprender aquilo que se ama”.
A Neuroeducação foi criada pela neurocientista Susan Leibig, e inclui, basicamente, duas ideias principais:
- Pesquisar a genialidade pessoal no campo da educação, desenvolvendo ferramentas capazes de corrigir as dificuldades de aprendizagem escolar. Dessa forma todos os processos que envolvem o ato de estudar se torna mais prazeroso. É o desenvolvimento da “vontade de aprender” e da curiosidade empreendedora do ser humano;
- Oferecer um instrumento de inclusão social capaz de extrair o máximo do potencial funcional de cada indivíduo. O objetivo é transformar todas as suas capacidades em talentos – sem interferência da qualidade do ensino, do seu grau de desenvolvimento pessoal ou de sua origem social.
Como a Neuroeducação influencia na prática
Na prática, a Neuroeducação oferece uma vasta contribuição em diversas áreas.
Nas salas de aula, por exemplo, a ferramenta funciona como uma preparação para abraçar e trabalhar as diversidades.
Assim, além de identificar possíveis problemas de saúde que afetam o desenvolvimento escolar, a ferramenta auxilia na elaboração de estratégias educacionais. Dessa forma, a Neuroeducação impacta positivamente as emoções durante o processo de aprendizagem.
Neurociência x saúde
No entanto, a Neuroeducação vai muito além da sala de aula. Essa parte da ciência tem sido cada vez mais utilizada para gerar engajamento de tratamentos de saúde em geral.
A Neuroeducação tem sido utilizada por profissionais de saúde para conscientizar o indivíduo sobre a necessidade de medidas preventivas de saúde, impactando a própria sustentabilidade dos planos de saúde.
Através da melhoria constante no atendimento e experiência dos beneficiários, é possível traçar uma comunicação personalizada com cada perfil.
Com isso, há também uma maior conscientização da condição de saúde, gerando melhoria na qualidade de vida.
Por outro lado, a Neuroeducação atua diretamente nos cuidados clínicos, direcionando intervenções cada vez mais eficazes.
Ao criar uma relação dos profissionais de saúde com os pacientes é possível aumentar a adesão terapêutica e incentivar hábitos mais saudáveis de vida.
Como é desenvolvido o trabalho de Neuroeducação
Alguns dos especialistas em Neuroeducação são psicólogos e fonoaudiólogos, cujos tratamentos são garantidos pelo rol da ANS.
Considerada a “tecnologia de ponta” no campo da inteligência humana, na área da aprendizagem o trabalho é desenvolvido com base em três pilares:
- Diagnóstico – Mapeamento das dificuldades que devem ser trabalhadas;
- Atendimento – Montagem de um plano de intervenções para otimização das matrizes de inteligência;
- Acompanhamento – Encontros de avaliação e possível realinhamento de estratégias após as intervenções.
Conheça os transtornos mais frequentes
Estima-se que por volta de 12% das crianças em idade escolar no Brasil apresentem algum problema de saúde mental. Entre os mais frequentes e que se encontram na alçada da Neuroeducação, estão:
- Transtornos disruptivos, como o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH, com prevalência entre 3% e 7% dos casos);
- Transtornos do humor, como depressão e de humor bipolar;
- Transtornos de aprendizagem, como dislexia e discalculia;
- Transtornos globais do desenvolvimento;
- Transtorno desafiador opositivo (TDO);
- Transtorno de conduta (TC);
- Transtornos de ansiedade;
- Transtornos psicóticos.
Todos estes transtornos devem ser tratados com equipes multidisciplinares, cuja cobertura é precista nos planos de saúde.
Psicólogos, psicoterapeutas, fonoaudiólogos, neurologistas e psiquiatras têm cobertura garantida pelo rol mínimo de procedimentos e eventos em saúde da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), reguladora das operadoras de saúde.
(Fontes: Ciências e Cognição, Instituto de Pesquisas em Neuroeducação, Neuroeducação, ProxisMed, Appai, Desafios da Educação)
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