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Bem-estar

Meditação e os benefícios para a saúde mental

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Embora a meditação seja algo muito antigo e muito difundido pelas filosofias orientais, somente há pouco tempo a ciência comprovou sua eficácia e a incorporou nos tratamentos. Meditação é uma palavra de origem do latim “meditare”, que quer dizer “se desligar do mundo exterior e voltar a atenção para si mesmo”.

Pouco a pouco, essa técnica vem sendo incorporada na medicina e aos tratamentos convencionais. Atualmente já se sabe que essa técnica é tão importante que pode até mesmo alterar a fisiologia do organismo.

Assim, torna-se uma grande aliada na prevenção e no controle da depressão, da ansiedade, entre diversos outros problemas.

Alguns estudos mostram que ela é importante também no tratamento de pessoas que têm hipertensão arterial, dor crônica, insônia, tensão pré-menstrual, dependência química, entre outras.

Melhora a atenção

Para comprovar que a meditação realmente melhora a atenção, foram feitas pesquisas comparando grupos de pessoas que meditam e que não meditam. Uma delas foi publicada pela revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences, dos Estados Unidos.

A pesquisa feita pela equipe do Laboratório de Corpo e Mente da Universidade Dalian, China, concluiu que os estudantes que meditavam por 20 minutos diariamente eram menos estressados do que os que não meditavam.

Isso permitia que eles tivessem um melhor rendimento nos estudos, com a melhora da atenção.

Antiestresse

A meditação reequilibra o sistema nervoso autônomo e ajuda a relaxar. Com isso, diminui os picos de estresses que podem ocorrer no dia-a-dia. Ideal para quem tem uma rotina muito corrida, vive em grandes centros e tem que conviver com trânsito caótico, ou passa por algum outro fator de estresse diário.

Para se ter uma ideia melhor, é importante saber que repousar é mais relaxante do que dormir. Quem está meditando consome menos oxigênio do que quem está dormindo.

Pessoas que meditam há muito tempo acabam por ter uma diminuição significativa na produção de adrenalina e cortisol. Esses hormônios estão diretamente ligados a quadros de ansiedade, déficit de atenção, de hiperatividade e estresse.

Em contrapartida, têm um aumento na produção de endorfinas, o hormônio da felicidade.

Sistema cardiovascular

De acordo com um trabalho feito na Universidade de Ciências da Saúde da Geórgia com adolescentes hipertensos, é possível melhorar sobrecarga cardíaca com a meditação.

O estudo foi feito comparando um grupo de adolescentes que praticaram a meditação 15 minutos por dia e um grupo que tratou apenas com a medicina convencional.

Isso foi feito por quatro meses e, ao final, o grupo que meditou teve uma diminuição na massa do ventrículo esquerdo menor, ou seja, houve uma redução dos riscos de desenvolver doenças cardiovasculares.

Um outro estudo foi feito pela Universidade da Califórnia em Los Angeles, com pessoas hipertensas. Nesse, o acúmulo de gordura nas artérias foi verificado e depois de meditar 20 minutos, duas vezes por dia, por sete meses, essa gordura diminuiu significativamente.

Além disso, a meditação reduz em até 47% as chances de ataque cardíaco e infarto, de acordo com um estudo realizado pela Associação Americana do Coração.

Com tantos benefícios, pouco a pouco a medicina tradicional está absorvendo e fazendo uso da meditação para os mais diversos tratamentos.

Estudos não param de ser feitos e, a tendência, é que com o passar dos anos, ela esteja ainda mais difundida e mais recomendadas pelos médicos de todo o mundo.

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