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Saúde da mulher

Infertilidade feminina: quais as principais causas?

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Mesmo com o avanço da medicina e as incríveis novidades que a tecnologia vem proporcionando para a área da saúde, ainda há desconhecimento sobre alguns temas importantes, como a infertilidade feminina, uma situação comum e que aflige muitas mulheres pelo mundo.

Nesse cenário, esse é um problema que pode ter diversas causas, mas, independentemente disso, pode ser até mesmo solucionado com o acompanhamento de um médico especialista.

Para saber mais, continue lendo este artigo. Boa leitura!

Obstrução tubária

A tuba uterina é o local no qual o espermatozoide tende a encontrar com o óvulo, ou seja, onde há a fecundação. Sendo assim, não é difícil supor que algum problema nessa região, sobretudo os que possam bloquear ou até mesmo dificultar a passagem dos gametas masculinos, pode resultar em quadros de infertilidade.

Existem várias causas para isso e, para identificá-las, o médico colhe o histórico da paciente, podendo solicitar exames específicos, como a histerossalpingografia. Além disso, doenças sexualmente transmissíveis, como a clamídia e a gonorreia, também podem resultar nesse quadro, pois o processo infeccioso e inflamatório acarreta em uma espécie de fibrose no espaço tubário.

Idade

Não tem jeito: embora a ciência e a medicina tenham avançado muito nesse aspecto, oferecendo mais segurança e possibilidades, a idade ainda é um fator limitante para as mulheres que desejam ter um filho. Por isso, até hoje, esperar para engravidar acaba sendo um importante contribuinte para a infertilidade feminina.

A gestação depois dos 35 anos, embora cada vez mais comum, por conta dos hábitos de vida da sociedade atual, acaba encontrando muitas dificuldades, além de aumentar a incidência de problemas, como as malformações congênitas. A mulher já nasce com a sua quantidade final de óvulos e, a cada menstruação, elimina um, o que reduz o número total com o passar dos anos.

Miomas e pólipos

Os miomas e pólipos também são uma causa comum de infertilidade feminina. Isso ocorre porque essas estruturas anômalas acabam deformando a cavidade uterina, o que causa dificuldades para engravidar e, mesmo que a mulher consiga a gestação, ela acaba tendo uma possibilidade maior de enfrentar uma série de problemas, como abortamentos.

No entanto, felizmente, quando essa situação é diagnosticada corretamente e tratada de maneira efetiva, a fertilidade pode ser recuperada e a paciente pode tentar a gravidez espontaneamente ou por meio de um tratamento sugerido pelo profissional de confiança. O acompanhamento médico, como nos outros casos, é fundamental.

Endometriose

A endometriose é um problema extremamente comum e bastante reconhecido nos consultórios médicos e no sistema de saúde como um todo. Ele acontece quando o tecido endometrial, que reveste o útero, está também presente indevidamente em outras regiões do organismo feminino, como nos ovários e até mesmo no intestino.

Muitas mulheres apresentam esse problema, e ele pode atrapalhar uma gestação por vários motivos, incluindo a obstrução e a alterações nos movimentos dos cílios da tuba que conduzem o embrião para a implantação na parede uterina. O diagnóstico é feito por meio de histórico e de exames, como ultrassom e ressonância magnética.

Síndrome dos ovários policísticos (SOP)

A Síndrome dos ovários policísticos. também chamada pelas suas iniciais de SOP, é um problema que está relacionado não apenas com a infertilidade feminina, mas também com uma série de problemas hormonais e complicações metabólicas. Atualmente, esse quadro vem sendo cada vez comum entre as mulheres.

A condição ocorre quando existem cistos no ovário, sobretudo quando esses forem muito grandes e/ou numerosos, a ponto de provocarem sintomas, entre eles a irregularidade menstrual e dificuldade de engravidar. O principal exame usado para diagnóstico é o ultrassom e o tratamento envolve medicações e mudanças no estilo de vida.

Causas genéticas

As causas genéticas para a infertilidade feminina podem ser bastante variadas e resultarem, entre outras coisas, na incompatibilidade entre o casal. As desordens cromossômicas, por exemplo, fazem parte desse contexto, o que reforça a importância de conhecer o histórico de problemas similares entre os seus familiares e antepassados mais próximos.

As análises citogenéticas e exames moleculares podem ajudar bastante na identificação da origem da dificuldade em obter a gestação e, a partir do diagnóstico correto, o médico especializado em reprodução humana pode definir as melhores estratégias para que a mulher consiga engravidar e ter filhos sem enfrentar muitas complicações.

Hábitos de vida

Logicamente, os hábitos de vida também estão entre as causas de infertilidade feminina e muitas atitudes cotidianas podem atrapalhar na capacidade das mulheres de engravidar. Você sabia que é recomendado, por exemplo, para uma gestação saudável, que a futura grávida se afaste do cigarro por pelo menos dois meses antes de iniciar as tentativas de gravidez?

Para quem deseja ser mãe, assim como quem quer manter a saúde em dia, o mais recomendável é apostar na prática regular de exercícios físicos e em uma alimentação balanceada, além de ficar distante de vícios nocivos. Mesmo que isso, por si só, não seja suficiente para estimular uma gravidez, o corpo fica mais preparado para recebê-la com saúde.

Alto e baixo peso

Ao contrário do que algumas pessoas teimam em negar, a obesidade é uma doença metabólica e traz, por si só, uma série de complicações orgânicas, que podem culminar, inclusive, na infertilidade feminina. Um índice de massa corporal (IMC) muito elevado tem um impacto comprovado na capacidade em engravidar.

Curiosamente, até mesmo a magreza excessiva pode acarretar problemas, pois as duas situações causam impactos na glândula pituitária, podendo provocar problemas na ovulação. Por isso, o ideal é ter uma dieta balanceada, na qual estejam incluídos alimentos prioritariamente naturais, como frutas, legumes e verduras.

Como você pôde ver, o acompanhamento profissional para diagnosticar a infertilidade feminina é fundamental, assim como a escolha do tratamento ideal. Dessa maneira, um bom plano de saúde também é essencial, principalmente quando indicado por consultores que ajudam você a escolher a melhor opção.

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