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Saúde

HIV: Como se contrai, quais sintomas e como tratar

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Já são mais de 38,8 milhões de pessoas infectadas pelo HIV em todo o mundo, no Brasil cerca de 135 mil pessoas vivem com HIV e não sabem. Registra por ano 2,5 milhões de novos casos, de acordo com estudo publicado pela revista Lancet HIV em julho de 2016.

Na América Latina, por exemplo, o aumento foi da ordem de 2%, mas no Leste Europeu e na América Central, por exemplo, este aumento foi de 57%. Para a entidade, se houver novo aumento das infecções agora, a epidemia mundial será impossível de controlar.

Por ano, o Brasil registra 44 mil novos casos. Quer saber mais sobre o assunto? Continue a leitura!

Saiba mais sobre o HIV

O Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), causador da Aids, ataca o sistema imunológico, principalmente os linfócitos T CD4+, e por meio da alteração do DNA o HIV começa a multiplicar-se em cópias de si mesmo.

Como retrovírus, ele tem tempo de incubação prolongado antes do surgimento dos sintomas, infecta as células do sangue e do sistema nervoso e suprime o sistema imune.

No Brasil ele foi descoberto em São Paulo em 1982, mas apenas em 1986 oi criado o Programa Nacional de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e Aids.

Hoje, já é possível um diagnóstico mais rápido e o tratamento mais eficiente das doenças oportunistas, principalmente com o coquetel antirretroviral que reduziu significantemente a taxa de letalidade. No entanto, o HIV/Aids ainda não tem cura, nem vacina.

Principais Sintomas

Ao compreender os sintomas do HIV, você pode buscar ajuda médica mais cedo. Fique atento a sinais como:

  1. Febre Persistente: uma febre duradoura que pode ser um indicativo de infecção por HIV.
  2. Fadiga Extrema: Tão intensa e constante que pode ser um sinal de comprometimento do sistema imunológico.
  3. Perda de Peso Inexplicada: a perda de peso significativa sem motivo aparente deve ser investigada.

Prevenção é possível

Suas formas de prevenção dependem exclusivamente do público. Como DST, seu contágio principal se dá através do ato sexual em todas as suas formas, sendo que neste sentido a melhor forma de prevenir é usando camisinha, mesmo para sexo oral, porque o vírus pode se instalar nas mucosas e cair na corrente sanguínea através de lesões microscópicas.

No entanto, como sua transmissão é feita através do sangue contaminado, também devem ser evitados o compartilhamento de agulhas, lâminas e de qualquer objeto cortante sem a devida esterilização, como em manicures, dentistas, cirurgias, estúdios de tatuagem, etc.

A redução da quantidade de parceiros sexuais também é indicada como forma de prevenção. Hoje, sabe-se que não há grupos de risco, mas sim comportamento de risco – e que este só depende de cada um.

Planos de saúde são obrigados a cobrir portadores de HIV

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determina que todas as operadoras são obrigadas a aceitar clientes com qualquer doença, não podendo haver restrição a nenhuma cobertura.

No entanto, é preciso ficar atento ao prazo de carência para doenças pré-existentes, que é de 24 meses, o que significa que se o cliente necessitar de internação para o tratamento dessa doença pré-existente ele terá que aguardar o período finalizar.

Portanto, o cliente portador de HIV deve declarar ser soropositivo no ato da contratação do plano de saúde, e terá que cumprir o prazo de carência de dois anos, o que significa a exclusão de alguns eventos por este período, como leitos de alta tecnologia, procedimentos de alta complexidade e alguns tipos de cirurgia.

Passados estes 24 meses a cobertura passa a ser integral, de acordo com o plano contratado.

No entanto, se o contrato foi realizado antes de o cliente descobrir ser soropositivo, ele não pode sofrer qualquer tipo de alteração. A operadora é obrigada a dar assistência integral e não pode aumentar a mensalidade, a menos que consiga provar que o beneficiário já sabia de sua condição antes de fazer o contrato e não declarou a doença como pré-existente.

É interessante saber, também, que quem tem plano de saúde empresarial tem assegurado seu direito ao sigilo de positividade para o HIV.

Esperamos que esse conteúdo tenha esclarecido suas dúvidas, conhece alguém que gostaria de ler sobre esse assunto? Então não deixe de compartilhar em suas redes sociais e caso tenha alguma duvida comenta aqui! 

Bruno
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Bruno Avelino

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