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Saúde da mulher

Gravidez ectópica: entenda o que é e quais seus riscos!

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A gravidez ectópica é uma condição pouco frequente, podendo ocorrer em apenas 2% das gestações. Ela é caracterizada pela fixação e desenvolvimento do embrião em locais fora do útero – como as trompas, ovários, cavidade abdominal e até mesmo o colo do útero.

Geralmente, essa condição ocorre quando o ovo não percorre todo o caminho e acaba se alojando precocemente na parede de uma das trompas, ou quanto a fixação do ovo ocorre em outras estruturas – sendo o ovário, cavidade abdominal ou colo do útero.

Vale ressaltar que a gravidez ectópica tende a ser uma gestação sem frutos – já que o ovo não se desenvolve normalmente fora do útero, podendo causar graves lesões nas estruturas ao redor. 

Se tratada e diagnosticada corretamente, a taxa de mortalidade dessa condição cai para menos de 0,05% – isso graças à evolução na medicina!

Quais os sintomas da gravidez ectópica?

Além dos sintomas normais de uma gestação comum – como enjoos, sensibilidade nos seios e entre outros – há outros indícios que podem indicar uma gravidez ectópica, dependendo da localização de onde o embrião está se desenvolvendo. 

Caso o embrião esteja se desenvolvendo fora do útero – onde o principal local de fixação são as trompas, que podem se romper por conta do crescimento do embrião, os principais sintomas podem ser:

  • Sangramento vaginal irregular (entre a 5º e 14º semana);
  • Abdômen inchado;
  • Dor abdominal intensa (apenas de um lado da barriga);
  • Sensação de peso na vagina;
  • Exame Beta HCG negativo (na maioria dos casos);
  • Dor ao apalpar o útero.

Se não houver sinais do rompimento das trompas, os sintomas característicos são:

  • Exame Beta HCG positivo (na maioria dos casos);
  • Dor ou desconforto abdominal;
  • Dor ao contato íntimo ou dura exames pélvicos;
  • Sangramento vaginal após a última menstruação;
  • Dor ao apalpar o útero.

Fatores de risco

Os principais fatores de risco para essa condição são mulheres que possuem alterações na tuba uterina, possuem histórico de endometriose, já tiveram doenças inflamatórias pélvicas ou infecções sexualmente transmissíveis.

Fatores com pouco risco

Fatores com médio risco

  • Múltiplos parceiros sexuais;
  • Gestação com tratamento para infertilidade;
  • Tabagismo;
  • Quadro anterior de doença inflamatória pélvica;
  • Clamídia ou gonorreia prévias. 

Fatores de alto risco

  • Uso de DIU (quando ele raramente falha);
  • Cirurgia prévia das trompas;
  • Gravidez ectópica anterior;
  • Salpingite ativa;
  • Lesão estrutural nas trompas de falópios anteriores. 

Quais são os tipos?

Podemos ter até 5 tipos dessa condição, sendo elas:

Tubária

Uma das mais comuns, que ocorre em 95% das vezes. Se caracteriza quando o embrião se desenvolve na trompa, podendo ser na área mais externa ou mais interna. 

É importante ressaltar que a trompa não se estica demasiadamente – quando atinge seu limite, acaba se rompendo. Quando isso acontece, o paciente precisa de auxílio médico imediato. 

Ovariana

Ocorre raramente e se caracteriza pela fixação do embrião no ovário.

Cervical 

Essa ocorre quando o embrião sai da cavidade uterina e se fixa no colo do útero. 

Heterotópica

Uma condição rara, que ocorre simultaneamente a uma gestação intrauterina. Ela não apresenta locais apropriados para o desenvolvimento do embrião – o que pode desencadear complicações para a paciente. 

Ectópica abdominal

Pode parecer estranho, mas nesses casos o embrião também pode se desenvolver na região abdominal – saindo pelo lado externo da trompa e se aderindo ao peritônio, que é o tecido que reveste a parte interna da cavidade abdominal. 

Há casos em que o embrião se fixa em locais como a bexiga, o intestino e entre outros. 

Como é feito o diagnóstico e tratamento?

Na gravidez ectópica, é difícil obter um diagnóstico apenas observando os sintomas. É recomendado fazer exames ginecológicos e ultrassonografias transvaginais. 

Um exame HCG positivo – que apresenta uma elevação dos valores mais lenta que o habitual – e a ausência do embrião no útero são grandes indicativos do quadro ectópico. 

No tratamento, é necessário o acompanhamento e orientação de um obstetra – pois é necessária a localização exata do embrião. Avalia se seu plano de saúde possui essa cobertura. É possível fazer o uso de medicamentos para promover o aborto ou cirurgia para a retirada do embrião e a reconstrução da trompa. 

Quando a condição é descoberta antes das 8 semanas de gestação – e o embrião está muito pequeno – um médico indica medicamentos (metotrexato) que induzem o aborto. 

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