Glaucoma: formas de evitar e tratar essa doença silenciosa
Dia 26 de Maio é o Dia Nacional do Combate ao Glaucoma, uma doença silenciosa que atinge 65 milhões de pessoas no mundo, 900 mil delas no Brasil. O problema, que tem uma evolução de sintomas rápida, pode fazer com que uma pessoa deixe de enxergar em poucos meses. Por isso, a informação sobre o glaucoma é fundamental – assim como a consulta periódica ao oftalmologista de seu plano de saúde. Afinal, quando os sintomas surgem já pode ser tarde demais.
Glaucoma é a maior causa de cegueira irreversível do mundo
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), até 2020 o glaucoma deverá atingir 80 milhões de pessoas no mundo. A doença é considerada a maior causa de cegueira irreversível.
Apesar de não ter cura, o tratamento é considerado bastante eficaz. Ele consegue estagnar a doença, fazendo com que a perda de visão dali adiante seja mínima. Por isso, quanto antes o diagnóstico for feito, melhor.
Os planos de saúde são fundamentais nesse aspecto ao oferecerem uma grande gama de especialistas. Afinal, o controle da pressão interna do olho, que só pode ser medida pelo oftalmologista, é a única forma de identificar o glaucoma o quanto antes. Se ele só for detectado em estágio avançado, não há como reverter o quadro, apenas impedir que piore ainda mais.
Entenda o que é o glaucoma
Na prática, o glaucoma faz com que a pessoa perca aos poucos a visão periférica. Ou seja, ele promove um estreitamento do campo visual. Assim, se não houver nenhum outro problema de visão, a pessoa enxergará perfeitamente o que há à frente, mas não dos lados.
A princípio, há dois tipos de glaucoma. O primário é genético. Quem tem familiares portadores de glaucoma têm mais predisposição a ter a doença, principalmente os parentescos mais próximos. Nesse caso, o indicado é que a pressão interna ocular seja medida a cada seis meses.
Já o secundário é causado, principalmente, por corticoides. Esse tipo de medicamento é facilmente encontrado no mercado, sendo bastante utilizado para a gripe. Seu uso indiscriminado, no entanto, sem prescrição e acompanhamento médico, aumenta as chances de glaucoma.
Outros fatores de risco
Há ainda outros fatores de risco. Um deles é o envelhecimento. A maior parte dos portadores de glaucoma é idosa e o problema tende a aumentar com o aumento da expectativa de vida. Hoje estima-se que 1,2% da população com 40 anos tenha glaucoma. Aos 80 anos esse índice aumenta para 8%.
Outros problemas de visão também podem aumentar o risco de glaucoma, como a miopia. O que ocorre é que, nesse caso, o próprio formato dos globos oculares favorece a compressão do nervo óptico, aumentando a pressão intraocular.
A miopia não é uma doença, mas um grau natural dos olhos, que dificulta a visão à distância. Não tem causa definida e seus principais sintomas são ardência nos olhos, perda de foco, dor de cabeça, vermelhidão, enjoo e dificuldade de concentração. Pode surgir em crianças, adultos e idosos e pode ser corrigida através de lentes, óculos ou cirurgia refrativa.
Afinal, o glaucoma tem ou não tem sintomas?
O glaucoma é silencioso, ou seja, ele pode ficar sem apresentar sintomas durante vários anos. A dica, portanto, manter em dia os exames de rotina, indo pelos menos uma vez por ano ao oftalmologista.
Quem já tem caso da doença na família deve ir duas vezes. Quando a pessoa percebe que a visão está ficando afunilada, com perda da visão periférica, geralmente o mal já está em estágio avançado.
Como prevenir o glaucoma
É possível, no entanto prevenir o glaucoma desde cedo. Além da ida regular ao oftalmologista, que deve começar já nas crianças a partir dos 2 anos de idade, cuidar da boa saúde dos olhos de forma geral é fundamental.
Quem trabalha ou fica muito tempo diante de telas de computadores, smartphones, tablets ou TV, deve tomar alguns cuidados. É preciso fazer pausas a cada 1h30m e olhar para o horizonte.
As telas devem ficar a pelo menos dois palmos de distância dos olhos. Use óculos escuros com filtro para proteger os olhos da claridade. A proteção contra a radiação solar e do excesso de luz é essencial.
A alimentação adequada também é importante
Cuidado com sua alimentação. Opte por produtos naturais que tenham antioxidantes. Eles combatem os radicais livres que provocam o envelhecimento precoce das células.
A cúrcuma, por exemplo, também conhecida como açafrão-da-terra, é um antioxidante poderoso. Ele aumenta a quantidade de oxigênio no organismo, evitando a morte celular. De acordo com pesquisadores italianos, o tempero melhora significativamente a função da retina, fortalecendo a acuidade visual.
Ele atua, basicamente, no sistema nervoso, reduzindo o risco de várias doenças oculares, entre elas o glaucoma. A cúrcuma possui uma substância chamada safranal, um composto que reduz o processo de degeneração das células. Elas passam a receber mais luz, melhorando as funções de vasos sanguíneos do olho e a retina.
Segundo os especialistas, o ideal é beber diariamente uma colher de chá diluída em um copo d’água. A adição de uma pitada de pimenta-do-reino moída na hora melhora a absorção do açafrão.
(Fontes: Cura pela Natureza, G1 – Bem Estar, Guia de Óculos, O Globo, Saúde Abril)
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