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Garantias do plano de saúde para câncer de pele!

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Podemos definir o câncer de pele como um tumor que atinge a derme – sendo considerado um dos tipos de câncer mais comuns em todo o mundo.

É comum observarmos essa condição em pessoas acima dos 40 anos de idade, considerando raro os casos em pessoas negras e crianças.

Um dos principais causadores desse câncer é a exposição excessiva ao sol – sem os cuidados com protetores ou chapéus.

Além disso, ele é responsável por 33% de todos os diagnósticos dessa condição no Brasil.

A cada ano, o Instituto Nacional do Câncer registra cerca de 180 mil novos casos. Sendo que o tipo mais comum – que é o câncer não melanoma, com sua letalidade baixa – é um dos que possui os índices mais altos.

Direitos que uma pessoa com câncer possui no plano de saúde!

Contratação de um plano de saúde

É importante saber que as operadoras de saúde não podem recusar a vender seus planos para pacientes com câncer. A única diferença se refere ao período de carência dos planos – em que o usuário já portador da condição fica ciente de que o período de 2 anos deve ser cumprido, mesmo nos casos de emergência. 

Entretanto, a suspeita de uma patologia não deve ser considerada como uma doença preexistente!

Garantia da ANS

Todo plano de saúde – independente de seu tipo – possui determinados procedimentos que devem ser fornecidos de acordo com o rol da ANS. 

Por exemplo, o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da OMS apresenta uma listagem mínima e obrigatória de cirurgias, tratamentos e exames – incluindo até mesmo exames específicos e medicamentos orais no tratamento de câncer.

Procedimentos reparadores

Você sabia que as operadoras de saúde devem oferecer planos com cobertura aos procedimentos reparadores e reabilitação relacionados ao câncer? Isso é válido para a reconstrução da mama após uma mastectomia e entre outras cirurgias necessárias para a retirada de um tumor. 

Casos de urgência

Pacientes que tenham algum tipo de urgência devem ter cobertura do plano de saúde a partir de 24 horas após a assinatura do contrato. Todos os procedimentos necessários para preservar a vida do paciente devem ser feitos – sem qualquer tipo de distinção em razão de complexidade ou custo. 

Entretanto, isso apenas não se aplica nos casos em que o paciente já tinha ciência do câncer antes de realizar a contratação do plano de saúde. Nos casos em que o plano não realizar previamente um exame médico para constatar a existência de doença preexistente, a cobertura passa a ser obrigatória – já que o paciente não havia comprovação de sua condição. 

Quais os sintomas do câncer de pele?

Os sintomas comuns – e que mostram o surgimento desse tipo de câncer – podem ser observados como:

·         Feridas – que não cicatrizam em 4 semanas;

·         Manchas que coçam, sangram ou que descamam;

·         Pintas ou sinais que mudam de forma, cor ou tamanho.

Fique atento com as áreas do corpo que são mais expostas ao sol – como o rosto, orelhas e pescoço – pois essas regiões estão mais propensas ao surgimento de um dos sintomas.

Quais são os fatores de risco?

Qualquer pessoa pode desenvolver um câncer de pele. Entretanto, pessoas em tratamento com imunossupressores, com pele muito clara, com vitiligo ou albinas estão muito mais suscetíveis pela sua sensibilidade ao sol.

É importante lembrar que crianças e pessoas negras raramente são diagnosticadas com esse tipo de câncer – com exceção apenas as pessoas que possuem alguma característica citada acima ou outro problema cutâneo.

Mas os principais fatores de risco – para o tipo de câncer não melanoma – são:

·         Exposição prolongada e repetida ao sol;

·         Pessoas de pele e olhos claros; albinos ou sensíveis aos raios solares;

·         Exposição a câmaras de bronzeamento artificial;

·         Doenças cutâneas;

·         Histórico pessoal ou familiar de câncer de pele;

Existe um método para diagnóstico precoce?

Existem diversos métodos e estratégias de diagnóstico precoce para detectar e rastrear esse tipo de câncer precocemente.

Para o câncer não melanoma, é possível detectá-lo em sua fase inicial ou ainda de lesões pré-malignas – o que possibilita resultados positivos no tratamento, com grande chance de cura!

Além disso, você pode fazer seu próprio diagnóstico com o Teste ABCDE – onde você analisa as manchas, sinais ou pintas. Basicamente, você analisa com base:

·         Assimetria – se o formato ou uma metade apresentam diferentes formas.

·         Bordas – se são regulares ou irregulares, apresentando um contorno mal definido.

·         Cor – se existe a presença de várias cores em uma mesma lesão (castanha, branca, avermelhada, preta ou azul.

·         Diâmetro – se é maior que 6 milímetros (tamanho da largura de um lápis).

·         Evolução – se foram observadas mudanças rápidas em suas características, seja de tamanho, formato ou cor.

Para a identificação dos cânceres do tipo basocelulares e espinocelulares, seria necessário observar atentamente nas regiões do corpo mais expostas ao sol, manchas que coçam, ardem, descamam ou sangram e feridas que demoram muito para cicatrizar.

Entendendo os tipos de câncer de pele!

O câncer de pele surge quando as nossas células se multiplicam descontroladamente – e essa ação pode ser classificada de duas formas, sendo:

·         Câncer de melanoma – ocorre frequentemente em adultos brancos. Sua origem se dá nas células produtoras de melanina, a substância que determina a cor da nossa pele;

·         Câncer de não melanoma – responsável por 30% de todos os casos de tumores malignos no Brasil.

Câncer de pele melanoma

Esse tipo pode surgir em todas as partes do corpo – sendo na pele ou mucosa – por meio de pintas, sinais ou como manchas. É considerado o mais grave, por conta do seu alto índice de provocar metástase – que é a disseminação do câncer para outros órgãos.

Em pessoas de pele negra, esse câncer é comumente visto em regiões claras, como a sola dos pés e palmas das mãos.

Apesar do câncer de pele ser frequente no Brasil, o melanoma representa apenas 3% das condições malignas.

Câncer de pele não melanoma

Esse tipo, apesar de ser o mais frequente, tem grande chance de cura – desde que seja diagnosticado e tratado precocemente – e uma taxa muito menor de mortalidade. Entretanto, ele pode deixar mutilações e cicatrizes excessivas se não for tratado adequadamente.

Além disso, ele pode ser apresentado com frequência em dois tipos. Sendo eles:

·         Carcinoma epidermóide – surge por meio de uma ferida ou sobre uma cicatriz (mais frequentemente em cicatrizes por conta de queimaduras). Ele é considerado grave por ter grandes índices de metástase;

·         Carcinoma basocelular – o mais comum e menos agressivo, observado como uma ferida ou nódulo de evolução lenta.

Conheça o tratamento!

Um dos métodos mais indicados para o tratamento desse tipo de câncer é a cirurgia oncológica – onde é retirada a lesão.

Nos casos mais avançados – de acordo com o tipo de câncer melanoma – o tratamento pode variar de acordo com o estadiamento do tumor e o seu tamanho. Muitas vezes, o mais indicado, além da intervenção cirúrgica, é a quimioterapia e a radioterapia.

Quando o câncer se espalha para outros órgãos, o melanoma – nos dias de hoje – pode ser tratado com novos medicamentos, que estão apresentando altos índices de sucesso. Sua principal estratégia para a doença no estágio avançado, é postergar a sua evolução, oferecendo uma chance de sobrevida mais longa.

Nos casos de Doença de Bowen, carcinoma basocelular superficial e lesão precursora, o tratamento pode ser feito a partir da terapia fotodinâmica – que faz uso de um creme fotossensível, com a aplicação conjunta de uma fonte de luz –, imunoterapia tópica ou criocirurgia; dependendo da recomendação de um médico.

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