Fazer um Plano de Saúde ou Juntar Dinheiro?
Será que vale a pena pagar todo mês por um plano de saúde? A resposta varia de acordo com o pensamento de cada um.
Há quem ache, por exemplo, que só os outros ficam doentes e que qualquer despesa médica será pequena e esporádica. Afinal, há pessoas que evitam até falar em doença achando que “atrai”.
É onde entra então aquela famosa poupança para emergências. Mas será que isso também vale a pena? Será que um investimento que rende 0,37% ao mês em média é mais negócio do que uma mensalidade de um plano de saúde que cobre todas as suas necessidades? Então, o que é mais negócio: fazer um plano de saúde ou juntar dinheiro?
Poupança: um bom negócio?
Não tem jeito, a poupança é o investimento preferido da maioria dos brasileiros. E é uma coisa interessante, porque ela só tem um rendimento considerado bom quando há inflação.
Ou seja, na verdade, ela apenas tenta cobrir as perdas mensais causadas pelo desequilíbrio da economia. Quando a Selic, taxa utilizada para o seu cálculo, está baixa, os investimentos de renda fixa têm retorno reduzido.
Isso significa que não só a poupança, mas CDBs, Fundos DI e Tesouro Selic, não estão compensando. Para se ter uma ideia, considerando um depósito de R$ 5 mil na poupança – com isenção de Imposto de Renda e TR zero – em 1 ano o investidor terá R$ 5.227,50.
Na simulação, o investimento com maior rendimento seria o Tesouro Selic. Com desconto do IR e da taxa de 0,5% (CBLC + corretagem), em 1 ano o valor seria atualizado para R$ 5.236,00.
Em ambos os casos, o rendimento é de pouco mais de R$ 200, o que mal cobre uma consulta particular.
Tratamentos podem custar uma fortuna
Na hora de se decidir entre juntar dinheiro ou fazer um plano de saúde, é preciso lembrar que o tratamento de algumas doenças pode custar uma verdadeira fortuna. Como o futuro ninguém pode prever, é melhor prevenir do que deixar à mercê da sorte.
Por ano são descobertos novos 500 mil casos de câncer no Brasil, uma das doenças de maior incidência no mundo. Apesar de ser mais frequente em quem já passou dos 40, a doença é democrática.
O câncer pode atingir pessoas de qualquer idade, inclusive crianças e adolescentes, e em qualquer parte do corpo. Além de todo o mal causado pela doença, há ainda um efeito colateral: o preço do tratamento.
Na rede privada, o preço de uma única sessão de quimioterapia custa em média R$ 2 mil. O período de tratamento depende do tipo do tumor e do seu estágio.
Geralmente, no entanto, a quimioterapia é feita em ciclos. No caso do câncer de mama, por exemplo, o tipo mais comum em mulheres, são de seis a oito ciclos, com intervalos de 21 dias de um para outro.
Há ainda toda a medicação que acompanha o tratamento. Ainda tomando como exemplo o câncer de mama, uma única dose de um medicamento pode custar de R$ 100 a R$ 20 mil, R$ 40 mil. O valor varia de acordo com a tecnologia empregada e a geração do remédio.
PEÇA UMA TABELA DE PREÇOS DE UM PLANO DE SAÚDE AQUI.
Há mesmo vantagens no plano de saúde?
Ao pagar um plano de saúde, na verdade você está garantindo sua tranquilidade econômica em caso de doença. Para a maioria das pessoas, é o melhor investimento que existe. Afinal, mesmo nos casos de tratamentos milionários, já está tudo incluído na cobertura.
O amplo tratamento contra o câncer, por exemplo, é garantido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), reguladora das operadoras de saúde. E vale lembrar que vários medicamentos também estão incluídos.
Na última atualização do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, que lista a cobertura mínima obrigatória dos planos de saúde, por exemplo, ocorrida em janeiro de 2018, foram incluídos mais oito medicamentos orais.
Essas medicações servem para o tratamento dos cânceres de pulmão, melanoma, próstata, tumores neuroendócrinos, mielofibrose e leucemia (afatinibe, crizotinibe, dabrafenibe, enzalutamida, everolimo, ruxolitinibe, ibrutinibe e tramatinibe).
Também foi incluída a cobertura de Tomografia Computadorizada por Emissão de Pósitrons (PET-CT) para diagnóstico de tumores neuroendócrinos.
Outras vantagens do plano de saúde
Vale lembrar que a ANS estabelece a cobertura mínima obrigatória, mas há vários planos que vão muito mais além. Por outro lado, as consultas são mais rápidas, favorecendo o diagnóstico precoce e a maior assertividade de qualquer tratamento – para qualquer doença.
Fora isso, o beneficiário ainda pode contar com programas de prevenção, assistência domiciliar, home care, transporte aéreo e muitos outros adicionais contratados à parte.
Como há uma quantidade cada vez maior de plano de saúde, é muito fácil encontrar aquele perfeito para sua família: o que atende a todas as suas necessidades e cabe no seu orçamento.
Afinal, nunca se sabe quanto dinheiro será preciso gastar em caso de uma doença. Então, saber que poderá contar com o que há de melhor em medicina sem precisar gastar nada além da mensalidade por isso, é que não tem preço.
Chegou à conclusão se é melhor fazer um plano de saúde ou juntar dinheiro? Então não perca tempo. Faça uma simulação online sem compromisso e converse com um consultor especializado. Seu futuro está nas suas mãos.
(Fontes: G1, Top Mídia News, Nursing, Exame, Infomoney)