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Saúde

Esclerose Múltipla: causas, sintomas e tratamento com Plano de Saúde

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Crônica, autoimune e degenerativa: a esclerose múltipla atinge cerca de 35 mil pessoas no Brasil, três em cada quatro são mulheres.

Os dados, da Sociedade Brasileira de Esclerose Múltipla (Abem) são assustadores, principalmente se levarmos em conta que as primeiras manifestações da doença costumam aparecer em plena idade produtiva, entre os 20 e os 40 anos.

No mundo inteiro são 2,5 milhões de pessoas, mas a doença, que não tem cura, tem tratamento. O desafio é justamente o diagnóstico precoce, já que a doença causa lesões no cérebro que podem levar à perda de massa cerebral, reduzindo o volume do cérebro até 5 vezes mais rapidamente do que o normal.

Por isso, a Abem institucionalizou o 30 de agosto como o Dia Nacional da Conscientização sobre a Esclerose Múltipla, uma data importante para a divulgação de sintomas e tratamento com o plano de saúde, por exemplo.

Para quem não sabe, a cobertura do home care pelos planos de saúde, por exemplo, é um direito garantido aos pacientes de esclerose múltipla de todo o país.

Conheça agora esclerose múltipla: causas, sintomas e tratamento com o plano de saúde.

Esclerose múltipla: causas

A esclerose múltipla, ou simplesmente EM, pode se apresentar sob duas formas. A mais predominante delas, que ocorre em cerca de 80% dos casos, é a caracterizada por exacerbações (surtos) seguidas por melhoras parcial ou total dos sintomas.

A outra forma é a progressiva, na qual os sintomas aparecem aos poucos, de forma contínua. Ambas, no entanto, são igualmente devastadoras.

Ainda não se sabe exatamente o que causa a esclerose múltipla, mas os estudos mostram que pode haver influência genética, do meio ambiente e até mesmo de um vírus, o qual colaboraria com o desenvolvimento da doença.

Acredita-se que parentes de portadores da doença têm um risco maior (entre 2% e 5%) de seu desenvolvimento, mas tudo indica que outros fatores também influenciam seu aparecimento.

Uma pessoa com predisposição genética à EM desencadearia uma resposta autoimune exagerada ao ser exposta a algum agente ambiental, como a falta de exposição ao sol nos primeiros meses de vida, por exemplo.

Por outro lado, pesquisas mostram que alguns hormônios, como o estrógeno e a progesterona, por exemplo, podem suprimir a atividade imunológica – ainda que os fatores hormonais não sejam, isoladamente, capazes de explicar a maior incidência da doença nas mulheres.

Outro fator em estudo é a presença menor de Vitamina D nas mulheres do que nos homens, o que também poderia ser um fator desencadeante da EM.

Fatores de risco para a esclerose múltipla

Como a doença está em constante estudo e suas causas não são completamente conhecidas, os pesquisadores alertam para diversos fatores de risco.

Estudos mostram que mulheres entre 20 e 40 anos têm mais probabilidade de apresentar a EM, já que 70% dos diagnósticos são feitos nessa faixa etária.

Por outro lado, além do histórico familiar, também percebe-se uma incidência maior nos caucasianos, principalmente do norte da Europa, sul do Canadá, norte dos Estados Unidos, Nova Zelândia e sudeste da Austrália. Há menor risco entre as pessoas de ascendência asiática, africana ou americana.

Alguns outros distúrbios autoimunes também podem colaborar para o aparecimento da esclerose múltipla, como diabetes tipo 1, distúrbios da tireoide e doença inflamatória intestinal.

Sintomas e tratamento com o plano de saúde

O grande desafio hoje é o diagnóstico precoce da esclerose múltipla, já que seus sintomas iniciais são comumente confundidos com estresse e cansaço, por exemplo.

Eles podem demorar para aparecer ou não, mas o diagnóstico definitivo só pode ser feito através de ressonância magnética, já que não são acusadas alterações em exames de rotina, como análises do sangue e ultrassons.

Por isso a necessidade de check-ups anuais e o relato ao médico de qualquer sintoma.

Os sintomas costumam incluir dificuldades motoras (de fadigas musculares a problemas na realização de exercícios rápidos); distúrbios sensoriais (dormências, sensação de aperto), visão turva, pontos cegos, dores oculares e mesmo cegueira temporária; incontinência urinária; depressão; espasmos musculares; falta de equilíbrio; problemas sexuais; fadiga; coceira; tremor; e perda de audição, entre outros.

O tratamento da esclerose múltipla é garantido por lei aos beneficiários dos planos de saúde, inclusive com o serviço de home care.

A internação domiciliar prestada ao paciente deve ser custeado integralmente pela operadora de plano de saúde e se destina a todos que necessitam receber cuidados hospitalares em ambiente residencial.

O médico responsável pelo tratamento do portador de esclerose múltipla é quem determina a necessidade ou não do home care.

Mesmo quando não há necessidade de internação domiciliar, os planos de saúde devem custear o tratamento da esclerose múltipla, já que a doença, apesar de não ter cura, pode ser controlada.

Esse controle é feito à base de medicamentos para controlar os sintomas e reduzir a progressão da doença.

Os medicamentos usados são o interferon (grupo de proteínas); o acetato de glatirâmer (proteína); o fingolimode, a primeira droga oral para esclerose múltipla no mundo; o natalizumabe; e o mitaxoandrona (imunossupressor).

Há ainda 3 novos tratamentos incorporados ao arsenal terapéutico contra a esclerose múltipla que são a teriflunomida, o fumarato de dimetila, e o alemtuzumabe além do uso terapêutico de vitamina D contra a doença.

Multidisciplinarmente, há ainda ações contra a doença nos âmbitos da fisioterapia, com relaxantes musculares, medicamentos para reduzir a fadiga e outros tratamentos medicamentosos para controlar a bexiga, intestino e depressão.
(Fontes usadas no artigo: Minha Vida, Abem, Bonde).

Todos esses tratamentos têm cobertura obrigatória pelos planos de saúde, sendo abusiva a negativa de cobertura de custeio de tratamento sob o argumento da sua natureza experimental ou por não estar previsto no rol de procedimentos da ANS – de acordo com a Lei nº 8.078/90. Exegese dos artigos 47 e 51, § 1º, inciso II, do Código de Defesa do Consumidor.
(Fonte: Jusbrasil)

O que devo considerar antes de contratar um plano de saúde?

Há vários passos antes de conferir os melhores planos de saúde e contratar uma seguradora:

Analisar seu estado de saúde e da sua família (em casos de planos familiares)

Conhecer o próprio organismo e o histórico familiar de doenças e da sua família também, caso você contrate para a sua família também.

Desta maneira, é possível definir qual é objetivo ao adquirir o plano de saúde. Há diversas formas de se contratar um seguro e a pessoa precisa ficar atenta para não escolher um que não a atenda direito.

Cobertura do plano

É sempre importante verificar quais são os hospitais e clínicas incluídos, ou seja, se a rede credenciada é ampla, se inclui pronto-socorros, se apresenta a possibilidade de internações.

Com isso em mãos, dá para fazer uma avaliação no quesito qualidade. Também é importante se informar sobre os tipos de coberturas hospitalares, internação com o número de diárias, se abrange exames complementares em caso de internação, quais são os melhores hospitais e se eles estão dentro da cobertura.
Vale se informar, também, sobre tipo de acomodação nos quartos de hospitais, em caso de internação. Em alguns casos, dependendo do plano, o paciente deverá ficar em quartos coletivos, enquanto em outros há a opção pelo quarto privativo e com mais comodidade.

Confira a seriedade da operadora

Quando fizer as cotações, consulte se a empresa que faz a venda é confiável. Basta saber o registro que ela tem na ANS, o nome e o CNPJ.

Pergunte sobre os períodos de carência

Quando você contrata o plano, normalmente precisa esperar antes de usar todos os serviços (isso chama carência). Por lei, você deve esperar até 24 horas para usar o plano nos casos de emergência e talvez encontre um prazo máximo de seis meses para consultas, internações e cirurgias. Sempre pergunte sobre a carência para a operadora antes de selecionar o produto.

Não fez ainda seu plano de saúde? Converse agora mesmo com um vendedor especializado e garanta a sua cobertura com os melhores especialistas.

Denise
SOBRE O AUTOR: Posts desse autor

Denise Huguet

Jornalista formada pela PUC-RJ com certificação pela Rockcontent em produção de conteúdo. Já fui repórter, redatora, editora, assessora de imprensa e apresentadora de telejornal com passagens por jornais como O Globo, O Fluminense, A Tribuna e várias instituições de pesquisa e ensino. Desde 2010 me dedico integralmente à produção de conteúdo. Portfólio: https://denisehuguet.wixsite.com/dhcomunicacao

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