Doenças sexualmente transmissíveis: você está protegido?
Qualquer pessoa em idade sexualmente ativa deve manter um controle a respeito da sua saúde íntima. Se prevenir contra as DSTS e fazer visitas regulares ao medico, além de usar métodos de proteção, o ideal é procurar o especialista sempre que perceber alguma alteração no organismo.
Devido à complexidade do sistema reprodutor feminino as mulheres devem redobrar a atenção, principalmente em relação às doenças sexualmente transmissíveis, as DSTs.
E como a informação é a melhor forma de ficar atenta, separamos algumas dicas sobre o assunto para você. Acompanhe!
As principais DSTS (doenças sexualmente transmissíveis)
Elas são numerosa e que, por mais incrível que pareça, está sempre aumentando. No entanto, algumas doenças sexualmente transmissíveis são mais comuns do que outras e há aquelas que, uma vez acontecido a contaminação pelo ato sexual não tem cura. Conheça agora as DSTs mais comuns e o seu tratamento.
HIV/Aids
Ainda não há cura para a mais famosa das DSTs, a Aids, causada pelo vírus HIV. Além do ato sexual, ela também pode ser transmitida através do sangue contaminado por compartilhamento de agulhas ou transfusão, mas também pode ser passada da mãe portadora do vírus para o feto durante a gestação ou para o bebê pela amamentação.
Os sintomas costumam ser simples a princípio, parecendo com uma gripe comum que apresenta febre, diarreia e causa emagrecimento. Em sua fase seguintes começam as complicações, que são as doenças oportunistas ligadas à baixa imunidade, como pneumonia e tuberculose.
O tratamento é feito através de um coquetel anti-retroviral que inibe a reprodução do HIV, mas é fundamental continuar usando camisinha não só para evitar a contaminação de outras pessoas, mas também para evitar a própria recontaminação e o aumento do vírus no sangue quando o parceiro também é soropositivo.
HPV (Papiloma vírus humano)
O vírus também é transmitido pela forma direta de contato com a pele contaminada, mesmo que não haja nenhuma lesão visível. O bebê também pode ser contaminado durante o parto. O HPV causa verrugas genitais, feridas na boca e nos olhos e está relacionado ao câncer de colo de útero.
Para prevenir o HPV e o câncer de colo de útero, o uso de camisinha é indispensável, assim como a vacina específica, que tem eficiência comprovada por 8 ou 9 anos e é recomendada para homens e mulheres entre os 9 e 26 anos e mulheres já em tratamento contra o HPV.
A vacina, que protege contra os 4 tipos de HPV a mais comuns no país, é oferecida pelo SUS em campanhas de vacinação nas escolas, nos postos de saúde e também nas clínicas particulares conveniadas ao seu plano de saúde.
Ela não é indicada para gestantes, pessoas com alergia a algum de seus componentes, e em casos de febre ou doença aguda trombocitopenia e problemas de coagulação do sangue.
O tratamento é feito através de remédios orais, cirurgia e/ou aplicação de laser para eliminar as lesões.
Herpes
Além da relação sexual, o contágio do herpes também pode ocorrer através da ferida formadas principalmente no pênis ou na vagina causando lesões que também contaminam o bebê durante o parto.
Juntamente com essas lesões aparecem bolhas que ardem, doem e coçam. Apesar de não haver cura, o tratamento com antivirais reduzem o período de aparecimento dos sintomas.
Uma vez ativo, o vírus costuma se manifestar sempre que há baixa na imunidade causada por algum alimento, estresse, depressão, cansaço, excesso de sol, etc, fazendo com que as feridas retornem geralmente no mesmo lugar.
Candidíase
Essa doença sexualmente transmissível é causada por um fungo que geralmente já está presente na maioria das pessoas, mas que também é passada pelo ato sexual e que, assim como a herpes, se manifesta sempre que há queda na imunidade.
Seus principais sintomas são um corrimento com aspecto de nata de leite, coceira intensa na região e dor durante o sexo.
O tratamento é feito através de cremes vaginais e/ou medicação oral antifúngica. A melhor forma de prevenção é o uso da camisinha e também evitar usar roupas muito apertadas e de tecidos sintéticos, principalmente roupas íntimas, que não deixam haver a transpiração necessária, tornando a área abafada e colaborando para a proliferação do fungo.
Sífilis
Além do sexo, a sífilis também é transmitida pelo compartilhamento de seringas, transfusão de sangue e pelo parto de mães contaminadas. Seus sintomas são caroços na virilha, feridas genitais, manchas vermelhas pelo corpo, queda de cabelo até mesmo cegueira.
A doença tem cura e o tratamento é realizado através de injeções de penicilina, mas se não for tratada a sífilis pode matar. A melhor forma de prevenção é fazer sexo com camisinha e a realização de todos os exames do pré-natal para as grávidas.
É bom lembrar que o pré-natal é totalmente coberto para as mulheres que têm plano de saúde com obstetrícia, incluindo o parto e 30 dias de cobertura automática para o bebê.
Mantenha seu check-up em dia
Os cuidados são básicos: usar camisinha sempre que tiver relações sexuais, evitar ter muitos parceiros e manter uma prática de consultas regulares para estar sempre em dia com a sua saúde.
Os planos de saúde colaboram facilitando o acesso aos melhores médicos conveniados, mas não esqueça de checar no contrato ou com o seu vendedor, se o seu tipo de plano de saúde cobre consultas e exames e também internações se forem necessárias.
Cheque também os prazos das carências, porque elas podem interferir em caso de tratamentos.
Para quem ainda não fez seu plano se saúde o procedimento é simples: sem precisar sair do computador, procure as operadoras que atuam na sua região, analise os planos oferecidos, faça um orçamento online sem compromisso e converse com o vendedor especializado.
Em poucos minutos você terá toda a tranquilidade que precisa para cuidar da sua saúde!