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Planos de Saúde Saúde

Doenças psicossomáticas tem cobertura do plano de saúde?

Leitura: 6 min
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Você já parou para pensar a respeito das suas emoções e como elas afetam o seu organismo? Para os orientais, elas são alguns dos fatores que mais desencadeiam doenças e são chamadas de doenças psicossomáticas. Desequilíbrios que conhecemos como raiva, frustração, medo, tristeza e ansiedade, por exemplo, podem se manifestar através de dores de cabeça, de estômago, gastrites, tremores, ranger de dentes, tonturas, herpes, diarreia, dores nas costas e diarreias, só para citar algumas de suas formas.

São dores físicas desencadeadas por fatores emocionais e que merecem sua atenção. Elas podem ser tratadas através do plano de saúde, já que a psicoterapia, a psicologia e a psiquiatria estão incluídas no rol de procedimentos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Antes, entenda bem o que elas são

As doenças psicossomáticas são originadas por emoções, cujas características psicológicas podem ser completamente diferentes de um indivíduo para o outro, e influenciadas pelo ambiente que o rodeia.

Ainda que originados de um componente psicológico, no entanto, é preciso ressaltar que os problemas psicossomáticos são reais e precisam de tratamento como qualquer outro.

Mas, como isso ocorre?

No corpo humano, a glândula hipotálamo tem ligação direta com o cérebro e é ela que é a responsável pela produção dos hormônios que controlam todas as funções do organismo. Quando o hipotálamo recebe as emoções e os sentimentos ele reage, alterando a sua ligação com o cérebro.

Essa reação, que na verdade é uma resposta ao que ele está experimentando, é traduzida pelo cérebro na forma de sintomas.

O grau de gravidade pode chegar à alta irritabilidade e descontrole, e até perda da consciência. Tudo isso é produzido de forma involuntária, ou seja, a pessoa não tem consciência de que a doença está sendo produzida por suas próprias emoções.

Quais os sintomas das doenças psicossomáticas?

Como dito anteriormente, a manifestação dos sintomas das doenças psicossomáticos também é complexa, já que variam de suaves, moderados ou graves, ao passo que podem ser únicos ou de representatividade múltipla. No entanto, algumas características são mais evidentes e merecem atenção na hora de identificar os sinais.

  • alterações gástricas: enjoo, dores, queimação ou gastrite nervosa;
  • insônia, geralmente com muita dificuldade para relaxar e dormir;
  • manchas roxas ou avermelhadas espalhadas pelo corpo;
  • dores de cabeça constantes e sem motivo aparente;
  • sensação de sufocamento ou de falta de ar;
  • desinteresse pelas atividades de rotina;
  • batimentos cardíacos acelerados;
  • queixas de dores generalizadas;
  • fadiga sem causa aparente;
  • falta de concentração;
  • irritabilidade;
  • sonolência;
  • desânimo;
  • fraqueza.

Diagnóstico

Para fazer o diagnóstico e tratamento das doenças psicossomáticas pelo plano de saúde familiar, individual, coletivo ou empresarial é preciso que o beneficiário vá, primeiramente, a um clínico geral.

Será este profissional que analisará os pormenores do problema, pedirá os exames necessários para um diagnóstico correto e fará o encaminhamento a um especialista – um psiquiatra ou psicólogo, que fará, então, um diagnóstico mais completo.

As doenças psicossomáticas devem ter um tratamento integrado entre o psicólogo ou psiquiatra e um médico, que pode ser um clínico, um endocrinologista, cardiologista ou qualquer outro especailista dependendo da extensão da doença e da parte afetada no organismo.

A análise da raiz do problema requer uma análise cuidadosa das reações do corpo e dos sintomas desencadeados para que a melhor solução seja encontrada.

Mudança de hábitos é a chave do tratamento

Muito provavelmente, os sinais da doença permanecerão durante toda a vida, uma vez que as doenças psicossomáticas, em si, não têm cura.

O tratamento, entretanto, visa, além do tratamento dos sintomas físicos, modificar hábitos de vida nocivos à saúde física e mental, com a inserção de novos costumes e o incentivo à tranquilidade, à valorização do descanso e dos momentos de lazer, e à inteligência emocional, por exemplo, quando o mal está relacionado ao trabalho.

Dessa forma é possível fazer com que os sintomas desapareçam ou tornem-se mínimos, sem interferência na rotina do indivíduo.

Se você está na dúvida sobre como proceder para usufruir da cobertura do seu plano de saúde, entre em contato com o seu corretor e peça orientação a respeito.

Em janeiro de 2016, por exemplo, a ANS ampliou o rol de procedimentos aumentando de 12 para 18 sessões anuais de psicoterapia.

Se o seu plano é novo, não esqueça também de checar as carências relativas a exames e procedimentos. Para contratar um plano de saúde individual, familiar, coletivo ou para a sua empresa você nem precisa sair de casa.  onsulte as operadoras que atuam na sua região, faça um orçamento online e converse com um de nossos especialistas. Em poucos minutos você terá toda a segurança que precisa e merece.

Bruno
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Bruno Avelino

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