Conjuntivite: como evitar e tratar a doença
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Verão chegou e, com ele, o surto de conjuntivite no país. Só no estado do Mato Grosso do Sul, 53 municípios alarmaram casos, ou seja, 67% das cidades do estado. Em Caldas Novas, cidade turística de Goiás, também registrou alta de casos da doença neste início de ano. O coordenador do Núcleo de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, José Custódio Neto, estima um aumento de aproximadamente 40% em relação ao mesmo período do ano passado. Já na cidade de São João Nepomuceno, em Minas Gerais, revela cerca de 1.192 casos, segundo a Secretaria de Saúde, desde o carnaval.
Para combater a conjuntivite, que pode se originar de várias maneiras, preparamos uma lista de coisas a serem feitas para evitar e tratar a doença. Confira agora!
Várias formas de contrair conjuntivite
A conjuntivite é uma inflamação da conjuntiva, membrana fina e transparente que recobre a parte da frente dos olhos e o interior das pálpebras, responsável por proteger e lubrificar esse órgão tão delicado. A doença pode ser infecciosa – causada por vírus, bactérias, fungos ou protozoários – ou então não infecciosa, provocada por alergias e por produtos químicos.
Os sinais de desconforto variam de uma pessoa para outra, mesmo porque existem vários tipos de conjuntivite. Embora o problema possa parecer simples, é necessário consultar um especialista do plano de saúde.
Causas da doença
A conjuntivite pode ser causada por:
- Fumaça;
- Alergia ao cloro das piscinas;
- Produtos de limpeza;
- Maquiagem fora do prazo de validade ou contaminada;
- Vírus;
- Bactérias;
- Poluição;
- Pólen espalhado no ar.
Tipos de conjuntivite
A conjuntivite viral é a forma mais comum de conjuntivite, representa cerca de 90% das inflamações detectadas, porém, como já dissemos, não é a única possível. Os tipos de conjuntivite são:
- Conjuntivite química: ocorre quando os olhos têm contato com produtos como cloro, spray, sabonete e fumaça de cigarro;
- Ceratoconjuntivite “Sicca”: conhecida também como doença dos olhos secos, a conjuntivite é ocasionada pela diminuição da produção da lágrima;
- Conjuntivite viral: a mais comum é causada pelo adenovírus, que atinge geralmente pessoas entre 20 e 40 anos e tem grandes possibilidades de contágio;
- Conjuntivite bacteriana: em geral é mais grave que a viral, com secreção purulenta;
- Conjuntivite alérgica: os mais afetados são os pré-adolescentes e pessoas que sofrem com alergia a pó e perfumes;
Sintomas da conjuntivite
Nem sempre os olhos ficam vermelhos, por vezes, o principal sintoma da conjuntivite é a secreção abundante que faz com que o indivíduo acorde com os cílios colados e tenha alguma dificuldade em abrir os olhos. Os principais sintomas da conjuntivite são:
- Coceira;
- Fotofobia (dor ao olhar para a luz);
- Visão borrada;
- Pálpebras grudadas quando a pessoa acorda;
- Olhos vermelhos e lacrimejantes;
- Pálpebras inchadas;
- Sensação de areia ou de ciscos nos olhos;
- Secreção purulenta (conjuntivite bacteriana);
- Secreção esbranquiçada (conjuntivite viral).
Como tratar a conjuntivite
Lave os olhos e faça compressas com água gelada, que deve ser filtrada e fervida, ou com soro fisiológico. Para a conjuntivite viral não existem medicamentos específicos. Cuidados especiais com a higiene ajudam a controlar o contágio e a evolução da doença.
Não esqueça que, acima de tudo, você não deve se automedicar. A indicação de qualquer remédio só pode ser feita por um médico especialista, até porque alguns colírios são altamente contraindicados porque podem provocar sérias complicações e agravar o quadro.
Como evitar e controlar a doença
As medidas de prevenção e controle da doença são:
- Não compartilhar o uso de esponjas, rímel, delineadores ou de qualquer outro produto de beleza;
- Evitar contato direto com outras pessoas;
- Não ficar em ambientes onde há bebês;
- Não usar lentes de contato durante esse período;
- Evitar banhos de sol;
- Evitar luz, pois pode fazer com que o olho contaminado venha a doer mais;
- Lavar as mãos frequentemente;
- As mãos não devem entrar em contato com locais sujos e depois em contato com os olhos;
- Evitar aglomerações ou frequentar piscinas de academias ou clubes e praias;
- Lavar com frequência o rosto e as mãos, uma vez que são veículos importantes para a transmissão de microrganismos patogênicos;
- Não coçar os olhos;
- Aumentar a frequência com que troca as toalhas do banheiro e sabonete ou use toalhas de papel para enxugar o rosto e as mãos;
- Higienizar muito bem as mãos antes de colocar lentes de contato;
- Trocar as fronhas dos travesseiros diariamente enquanto perdurar a crise.
Não deixe de cuidar da sua saúde, tome sempre cuidado com sua higiene e, assim, o contágio da doença será menor. E não esqueça de ir ao médico oftalmologista, pois só ele avaliará melhor seu caso e passará o remédio realmente indicado.
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