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Planos de Saúde

Como criar um planejamento para contratar um plano de saúde

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Para contratar um plano de saúde você deve seguir alguns passos. Neste artigo vamos lhe explicar como fazer e dar algumas dicas para escolher o melhor plano de saúde para seu perfil.
Contratar um plano de saúde é uma decisão que vai além da pesquisa de preços. Antes de assinar o contrato, alertam especialistas, é preciso prestar atenção a diversos detalhes, como forma de reajuste e abrangência de atendimento.

A primeira pergunta que o consumidor deve fazer ao corretor é sobre o perfil do contrato. Há basicamente dois tipos: individual/familiar e coletivo/empresarial.

Atualmente, poucas empresas ainda vendem planos individuais. A maioria comercializa dos chamados coletivos por adesão, que são feitos por meio de entidades de classe (grupos de profissionais, como advogados e comerciários, por exemplo).

Apesar de os preços dos planos coletivos geralmente serem mais baixos, eles costumam sofrer reajustes maiores. Isso acontece porque a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) não determina um índice máximo de reajuste para os planos coletivos, mas apenas para os individuais contratados depois de 1999 ou adaptados à Lei dos Planos de Saúde.

O fato de o reajuste dos contratos coletivos ser livre faz com que eles sejam uma verdadeira “caixinha de surpresas”.

Muitas vezes, o corretor precisa cumprir uma meta de vendas e orienta o consumidor a sair de um plano individual para um coletivo. Quase nunca vale a pena. A comparação, assim, não deve ser feita entre o individual e o coletivo, mas entre planos de perfil semelhante.

Portabilidade não vale para todos

Antes de se decidir por determinado plano, é importante também atentar às condições de portabilidade de carências.

As carências são os prazos que o consumidor precisa esperar antes de ter acesso a determinados procedimentos, como exames ou cirurgias. Quem faz a portabilidade não precisa cumprir esses prazos.

Apenas nos planos individuais ou familiares e nos coletivos por adesão, a portabilidade deve ser oferecida obrigatoriamente. Mesmo assim, o consumidor precisa ter ficado pelo menos dois anos no plano (ou três, se tiver alguma doença preexistente).

O certo é o corretor dar essa informação previamente ao consumidor, mas, na prática, ele nem sempre informa. Assim, é importante perguntar e ficar atento ao que está escrito no contrato, porque a mudança de plano poderá não ser tão simples como parece.

É preciso avaliar a cobertura necessária

Outra pergunta que o consumidor não deve deixar de lado na hora de contratar o plano é sobre a área de cobertura.

Se o plano escolhido for de abrangência regional, o atendimento estará limitado à área geográfica prevista no contrato. Caso o plano seja de cobertura nacional, aí, sim, o atendimento estará garantido em todo o país.

Caso não tenha o hábito de viajar, pode ser interessante para o consumidor ficar com um plano menos abrangente e mais barato.

Porém, mesmo no caso de abrangência regional, se o plano não conseguir prestar o serviço necessitado pelo consumidor, as operadoras devem arcar com os custos em outra localidade (incluindo as despesas de deslocamento).

Entender o que está procurando

Muitas vezes, quando vamos procurar por um plano de saúde, esquecemos de anotar exatamente do que estamos precisando para nosso bem-estar. Por exemplo, observar a rede credenciada e ver se há hospitais e clínicas do seu agrado ou próximas da sua região, entender qual o melhor tipo de acomodação – se você prefere gastar menos, com um quarto coletivo/enfermaria; ou se prefere gastar um pouco mais e ter um quarto privativo em casos de internação!

Outro ponto bastante importante é colocar as vantagens e benefícios oferecidos pelo plano em consideração. Se está buscando um plano completo e com muitas exclusividades – como descontos em farmácias, seguro viagem e entre outros – os preços podem se elevar bastante!

Então, ao colocar seu planejamento no papel – bem anotado – leve todas essas informações em conta também!

Ler o contrato e ter tudo por escrito

Outra atitude importante para evitar futuras dores de cabeça ao consumidor é, antes de assinar o contrato, realizar a leitura minuciosa de cada cláusula, orienta o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). O ideal é exigir uma cópia do contrato e da lista atualizada dos prestadores credenciados: médicos, hospitais e laboratórios.

É preciso, ainda, ficar atento a “promessas” feitas pelos corretores. Para não ser enganado, é importante solicitar ao corretor que os benefícios prometidos que não constam do contrato sejam colocados por escrito.

Você sabe como contratar um plano de saúde de forma correta?

Poucas pessoas sabem como contratar um plano de saúde e por isso acabam escolhendo planos que não são adequados às suas necessidades.

No momento da compra é importante avaliar:

  • Se o plano será individual, só para você, ou familiar. Seu plano também pode ser coletivo empresarial (contratado pela empresa que trabalha) ou coletivo por adesão (contratado por sindicatos, conselhos e associações profissionais).
  • O tipo de atendimento que mais interessa: apenas consultas e exames, ou internações também?
  • Se prefere quarto particular ou enfermaria.
  • A rede credenciada de profissionais de saúde, laboratórios, clínicas e hospitais.
  • Se deseja cobertura municipal, estadual ou nacional.

Todas essas possibilidades, combinadas às faixas de idade das pessoas que farão parte do plano, impactarão no valor da mensalidade. Defina quais atendem às suas necessidades, e avalie se o valor final da mensalidade do plano pode ser incorporado à sua renda mensal.

Quais são os cuidados necessários na contratação de um plano de saúde?

Na planilha de orçamento do brasileiro, uma parcela significativa da receita mensal é destinada aos gastos com saúde.

A dúvida é: quais cuidados devem ser tomados na hora da contratação de um plano de saúde? Segundo a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), é importante observar prazos de carência, coberturas, reajustes e contratos.

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