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Planos de Saúde

Cobertura e Carência do Plano de Saúde para Apendicite

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A apendicite é caracterizada principalmente pela dor abdominal mal localizada, e que é sentida geralmente no lado direito. Além disso, sintomas como a febre baixa e mal-estar que não passa também são indicativos dessa complicação.

É preciso agir rápido, pois se nada for feito em um período de 3 dias, há o risco de o apêndice estourar e causar infecção generalizada no corpo. Sendo assim, a solução é retirá-lo, já que este órgão (assim como a amídala) não é vital.

Se você tem plano de saúde que cobre o procedimento, não há motivos para se preocupar. No entanto, caso seu plano esteja no período de carência para cirurgia, você sabe o que fazer?

Continue lendo, e entenda quais são os passos que você deve dar para saber como é feito o tratamento da apendicite através do seus plano de saúde, e também quais  são seus direitos!

Primeiro, entenda o que é apendicite

A apendicite tem sua taxa de incidência entre 5% e 10% da população do mundo todo, geralmente em pessoas entre 10 e 50 anos de idade. Os indivíduos que sofrem com essa complicação são aleatórios, e como dito anteriormente, se não houver tratamento adequando com urgência, é possível que a consequência seja a morte.

Localizado na primeira porção do intestino grosso, no chamado ceco, o apêndice não tem uma função bem definida no organismo. Quando ocorre alguma obstrução, acontece uma proliferação rápida de bactérias.

A infecção pode também atingir rapidamente todo abdome gerando uma infecção generalizada — a chamada sepse, que geralmente leva a óbito. A questão é que, nas primeiras 12 horas, é difícil compreender o que está acontecendo, pois a dor é difusa. Além disso, é importante dizer que os analgésicos comuns não dão conta de tratar essa dor, portanto, não use.

apendicite

Para o médico, o exame clínico geralmente é suficiente para identificar o quadro de apendicite. No entanto, são de fato os exames de raios-X e ultrassonografia que confirmam o diagnóstico. A partir daí é preciso agir rápido e há somente um tratamento para a complicação — cirurgia.

Essa, por sua vez, pode ver feita de duas formas, pelo modo convencional ou pela videolaparascopia, que são 3 furinhos. A escolha depende do médico e das condições do paciente.

O que acontece se seu plano ainda estiver em período de carência para cirurgia

A carência para cirurgia é de 120 dias, mas a apendicite, assim como qualquer doença, não respeita prazos. Como a ação tem que ser rápida sob risco de morte do paciente, a situação é considerada de urgência. O prazo máximo de carência para urgências e emergências é de 24 horas.

Apesar disso, não é incomum o plano de saúde negar a cirurgia de apendicite sob a alegação de que o prazo de carência ainda não foi cumprido. Caso isso aconteça, é necessário entrar na justiça para conseguir uma liminar, a qual, por sua vez, concede o cumprimento imediato do procedimento.

Várias ações do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) já geraram jurisprudência nesse sentido, inclusive com ressarcimento de danos morais por agravamento da situação de aflição psicológica e angústia devido aos impeditivos do plano de saúde em não tratar uma pessoa que tem urgência médica.

É bom lembrar que o atendimento a procedimentos de urgência e emergência é regulado pela Lei nº 9.656 /98, que estabelece no art. 12 , inc. V, alínea C, e garante a carência máxima permitida para tratamentos de urgência e emergência em um período de 24 horas.

Da mesma forma, o artigo 35-C da Lei nº 9.656 /98 dispõe que o usuário do plano de saúde tenha direito ao custeio das despesas médico-hospitalares mesmo antes de cumprido o período de carência, desde que demonstre se tratar de situação de emergência ou urgência.

Assim, a cirurgia de apendicite se enquadra nesses critérios, portanto deve ser coberta pelo plano de saúde INDEPENDENTE do prazo de carência.

apendicite

É possível prevenir a apendicite?

As pessoas são pegas de surpresa pela apendicite, mas ao longo da vida é possível prevenir que a complicação aconteça. A principal forma de prevenção é feita por meio da alimentação. A ingestão de fibras é altamente recomendada, a fim de melhorar com o funcionamento do intestino.

Além disso, alimentos fibrosos também colaboram para uma melhor digestão, e para sua saúde, de modo geral. Invista na sua dieta diária com alimentos como:

– Cenoura;

– Mamão;

– Laranja;

– Couve;

– Brócolis;

– Alface;

– Abóbora;

– Granola;

– Aveia;

– Cereais;

– Alimentos integrais.

Outra forma de prevenir a apendicite é através da ingestão adequada de água, aliada à pratica de exercícios físicos regulares.

Seguindo essas práticas, você não só estará reduzindo o risco de desenvolver a apendicite, mas também favorecendo sua saúde de forma geral!

(Fontes: JusBrasil, Lex Magister, Instituto Digestivo, Superinteressante, Infomoney, Cidade Verde)

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Denise
SOBRE O AUTOR: Posts desse autor

Denise Huguet

Jornalista formada pela PUC-RJ com certificação pela Rockcontent em produção de conteúdo. Já fui repórter, redatora, editora, assessora de imprensa e apresentadora de telejornal com passagens por jornais como O Globo, O Fluminense, A Tribuna e várias instituições de pesquisa e ensino. Desde 2010 me dedico integralmente à produção de conteúdo. Portfólio: https://denisehuguet.wixsite.com/dhcomunicacao

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