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Saúde

A diferença entre dengue, zika e chikungunya

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De uns anos para cá novas (péssimas) novidades têm aparecido a cada verão e a população se vê às voltas com doenças que até bem pouco tempo atrás nem sabia que existia. Não bastassem os danos causados pelas epidemias de dengue, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo vetor trouxe mais duas, a zika e a chikungnuya. Apesar de compartilharem sintomas bem parecidos, podem gerar complicações bastante diferentes. Em junho de 2016, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) fez uma inclusão extraordinária no Rol de Procedimentos e Eventos de cobertura obrigatória dos planos de saúde para os exames de detecção da zika para o grupo de risco da doença, e desde 2000 também têm que cobrir o teste rápido para dengue e chikungunya. Ponto para os beneficiários dos planos de saúde. Mas em meio a tantos nomes, será que você sabe exatamente a diferença entre dengue, zika e chikungunya? Veja aqui em que cada uma delas é diferente da outra e porque merecem tanto cuidado e prevenção.

Dengue, a mais grave das doenças trazidas pelo Aedes aegypti

Os sintomas podem ser parecidos, mas as complicações podem ser bastante distintas. Nos últimos meses a zika têm ocupado bastante o noticiário, mas ao contrário do que muita gente pensa é a dengue a mais grave delas. Seus principais sintomas são febre muito alta (39ºC), dores musculares, náuseas e dor na barriga, na cabeça e atrás dos olhos, falta de ar, indisposição e manchas vermelhas na pele, e dificuldade para a ingestão de líquidos. A dengue é especialmente perigosa quando apresenta complicações hemorrágicas, que podem ser fatais.

Para se ter uma ideia do problema, de janeiro a abril de 2016 o país já havia registrado mais de 802 mil casos prováveis de dengue, 13,8% a mais do que o mesmo período de 2015 – ano recordista em casos na série histórica iniciada em 1990, contabilizando mais de 1.64 milhão de casos. O número de óbitos, no entanto, sofreu redução de 427 mortes de janeiro a abril do ano passado para 140 este ano.

Chikungunya: dores permanecem mesmo após o término da doença

Em termos de gravidade, logo após da dengue vem a chikungunya, que também traz sintomas parecidos, mas não iguais: febre alta (38,5ºC), manchas vermelhas parecidas com as da dengue, inchaço e dor no corpo, predominantemente nas articulações. No entanto essas dores não acabam quando a doença termina, ao contrário dos outros sintomas que costumam durar cerca de duas semanas: elas podem persistir por vários meses, afetando bastante a qualidade de vida do paciente.

Os casos de morte são raros, mas a possibilidade existe. De acordo com o Ministério da Saúde, de janeiro a 9 de julho deste ano já foram confirmadas 38 mortes pela doença, seis vezes mais do que em 2015, com idade média das vítimas de 71 anos. No mesmo período foram registrados 169.656 casos de chikungunya em todo o território nacional, um aumento de 342% em relação ao ano passado

Zika tem os sintomas mais leves das 3 doenças

Os sintomas mais leves das três doenças são os da zika, com febre baixa (37,5ºC), vermelhidão nos olhos, manchas vermelhas acentuadas na pele com coceira característica e dor de cabeça leve. Muitas vezes seus sintomas são confundidos com os da alergia, mas o interessante é que nem sempre eles aparecem: apenas um em cada cinco infectados apresentam um ou mais sintomas, que costumam durar cerca de sete dias.

Raramente há óbitos, mas a doença está sendo associada à Síndrome de Guillain-Barré, que causa paralisia, e também a casos de microcefalia em recém-nascidos, o que torna as gestantes parte do grupo de risco. Até o dia 11 de julho haviam sido registrados 165. 932 casos de zika no país, 66.180 deles confirmados, com apenas um óbito, no Rio de Janeiro.

Planos de saúde têm cobertura para exames de detecção das 3 doenças

O teste-rápido para dengue e chikungunya tem cobertura obrigatória dos planos de saúde estipulada pela ANS, assim como a sorologia para dengue (pesquisa de anticorpos) e exames complementares que auxiliem no diagnóstico – hemograma, dosagem albumina sérica e transaminases e contagem de plaquetas. De acordo com a ANS, a operadora que não cumprir a determinação está sujeita à multa de R$ 80 mil. Em junho a ANS incluiu extraordinariamente a cobertura dos exames PCR para a detecção do vírus da zika nos primeiros dias da doença; do teste sorológico IgM, para identificação do vírus na corrente sanguínea, e IgG para determinar se o indivíduo já teve contato com o zika vírus em algum momento da vida.

Prevenção é o melhor tratamento

Independente da diferença entre dengue, zika e chikungunya, os métodos de prevenção são os mesmos, já que todas são transmitidas pelo mesmo vetor, o mosquito Aedes aegypti: evitar poças de água parada em casa, no trabalho ou no quintal, mantendo piscinas bem cloradas, caixas d’água tampadas e recipientes emborcados para baixo de forma a evitar a proliferação do mosquito, e usar repelentes e roupas de mangas e calças compridas.

Em caso de qualquer sintoma procure o posto de saúde mais próximo ou um médico do plano de saúde que pedirá os exames para um diagnóstico mais seguro.

Quem não tem ainda um plano de saúde deve aproveitar para fazer a contratação antes da época crítica de dengue, zika e chikungunya, que é o verão. Faça uma simulação de preços online sem compromisso e converse agora mesmo com um vendedor especializado e fique mais tranquilo sabendo que pode contar com a melhor assistência médica do país!

Bruno
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Bruno Avelino

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