8 formas para seu filho emagrecer sem sofrimento
O dia 3 de junho foi escolhido para lembrar um problema que afeta crianças do mundo inteiro: é o Dia da Conscientização da Obesidade Mórbida Infantil. O problema é tão sério que a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que haja 42 milhões de casos só de crianças até os 5 anos de idade em todo o planeta. Pelo plano de saúde é possível identificar e tratar o problema desde cedo, de forma que a criança adquira novos hábitos alimentares sem sofrimento. Veja como!
Pais podem ser os responsáveis pela obesidade infantil mórbida
As causas da obesidade mórbida infantil são variadas, mas um novo estudo aponta o mau exemplo dos pais como principal fator.
A pesquisa, da Universidade de Sussex, na Inglaterra, foi feita com 100 mil crianças e seus pais em diversos países. Estados Unidos, Reino Unido, Espanha, México, Indonésia e China – estes dois últimos considerados “magros”. O resultado foi a descoberta de que o processo de transmissão intergeracional da obesidade é o mesmo: pelos hábitos domésticos.
Outro estudo, este da Universidade da Carolina do Norte, em Chapel Hill, mostra que o problema não é a pizza ou hambúrguer depois do cinema. São os hábitos diários familiares. Lanches rápidos e super calóricos feitos no dia a dia, falta de tempo para cozinhar em casa, sedentarismo, etc.
Assim, ainda que mães obesas tendam a gerar filhos que serão obesos e doenças genéticas possam alterar o apetite, para os especialistas isso é exceção.
A criança é considerada obesa quando apresenta IMC (Índice de Massa Corporal) superior ao ideal para sua idade e estrutura física. Quando o IMC é muito superior, é considerada a obesidade mórbida infantil.
Faça seu filho emagrecer sem sofrimento
Reduzir a quantidade de doces, gorduras e aumentar a de frutas e verduras – sempre evitando frituras é o básico. O plano de saúde oferece tratamento multidisciplinar contra a obesidade mórbida infantil, mas é preciso ir mais além. Veja como, em casa, você pode ajudar seu filho a emagrecer de forma tranquila e duradoura.
1 – APRENDA A DAR o exemplo
Crianças são um espelho dos pais. Procure modificar a sua alimentação e hábitos ao mesmo tempo que a dele. Nada de assaltos à geladeira, mesmo quando pensa que ninguém está vendo.
Uma hora ele vai pegar você e perder toda a confiança no que você diz – ou seguir seu exemplo e passar também a assaltar a geladeira. Saiba assumir a responsabilidade pelo emagrecimento do seu filho.
2 – Esqueça a história do “come tudo para ficar forte”
Criança come o que precisa, nós é que acabamos expandindo o estômago delas com aquela história de “só mais uma colherzinha”. Para ser forte, não é preciso comer tudo – é preciso comer certo. Ou seja, não é quantidade, é qualidade.
3 – Não tenha medo de dizer não
Alguns pais não conseguem impor limites. Não tenha medo de dizer não. Uma criança não toma decisões pensando nas consequências para a sua saúde a longo prazo, mas você sim. Mas nada de deixar de castigo ou só falar com ela quando a birra acabar. Converse sobre o assunto e seja firme, sem ser dura.
4 – Refeições têm que ter horário certo
Comer é um hábito, e estipular horários deve fazer parte da rotina. Assim você evita a gula fora de hora e desestimula o petisco entre as refeições. Da mesma forma, não valorize demais determinados alimentos.
Quando você diz que está deixando o doce para um dia especial, automaticamente está dizendo que aquilo é mais gostoso. Assim você alimenta a gula e aguça o desejo.
5 – Faça um planejamento alimentar específico para a criança
A presença de um nutricionista é fundamental para fazer um plano alimentar individualizado. O especialista vai analisar as necessidades nutricionais da criança, de perda de peso e também suas preferências e hábitos.
Dessa forma ele vai elaborar uma dieta compatível com a realidade e o gosto da criança, tornando-a mais saudável, mas também mais agradável. Respeite rigorosamente o que for determinado e mantenha contato sempre com o nutricionista do plano de saúde para sanar dúvidas.
6 – Não faça comida separada para a crianças
Todos na casa devem comer a mesma comida. Procure a aproveitar a onda e embarcar todos na alimentação saudável. Claro que pode haver uma pequena variação da dieta do nutricionista de um para outro, mas pais e irmãos não devem comer uma lasanha enquanto um dos filhos come uma salada.
Nas festinhas, não precisa isolá-lo para que ele não se sinta mal. Em vez disso, ofereça alternativas mais saudáveis, como salgadinhos assados em vez de fritos.
7 – De olho na dispensa
Elimine tudo o que for calórico, de biscoitos recheados a salgadinhos. Retire os refrigerantes, substituindo-os por sucos, refrescos naturais ou chás. Deixe apenas alimentos saudáveis na geladeira e nos armários, assim é mais difícil cair na tentação e reduzir a obesidade.
8 – Não coma assistindo TV
Acabe com as refeições na frente da televisão. Como ninguém presta atençao ao que é levado à boca, é comum comer besteiras e uma quantidade maior, sem necessidade.
Ao contrário, faça da refeição uma hora em família. Falem sobre o dia, contem novidades, conversem. Assim, além da refeição ficar mais leve e focada, também acaba aumenta o vínculo com a criança.
A obesidade mórbida infantil pode ser revertida, mas a criança jamais conseguirá isso sozinha. O apoio da família é fundamental, assim como de um nutricionista. Se for preciso, o tratamento pode incluir outros especialistas, como psicólogos e endocrinologistas, todos encontrados no seu plano de saúde.
(Fontes: Tua Saúde, Mãe em Dia, Minha Vida, Revista Crescer, Vizar Brasil, Uai, Alto Astral)
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