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Saúde da mulher

9 dicas certas para atingir o orgasmo feminino

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O orgasmo feminino ainda é um assunto complicado para boa parte das mulheres. Parte delas enfrenta questões ligadas a uma educação muito conservadora ou religiosa. Já outra parcela sente insegurança com o próprio corpo, falta de apetite sexual ou não tem um diálogo aberto com o parceiro, por conta de doenças femininas, etc.

Independentemente do motivo, é essencial consultar um médico do seu plano de saúde. Assim, você encontrará os melhores ginecologistas terapeutas que poderão ajudá-la a solucionar o problema e ter o prazer que você merece.

A verdade é que os motivos são muitos e podem ser muito complexos. No entanto, independentemente da razão, ter informações sobre o assunto é indispensável. Pensando nisso, nós reunimos algumas delas em forma de 9 dicas certas sobre como chegar ao orgasmo!

1. Orgasmo feminino — como acontece?

Antes de tudo, é importante saber um pouco mais sobre a dinâmica do orgasmo feminino. Ele pode ser clitoriano (por meio da estimulação do clitóris) ou vaginal (pela penetração). Ambas as regiões são cheias de terminações nervosas. Quando bem estimuladas, elas disparam uma espécie de gatilho para o cérebro.

Acontece, então, uma verdadeira explosão de hormônios que liberará sensações prazerosas no corpo. Depois, há uma sensação de relaxamento profundo, tão reconfortante que 30% das mulheres usam o orgasmo como sedativo natural para dormir.

O orgasmo clitoriano pode ser mais comum por ser uma área que fica mais exposta, de fácil manipulação. Ele costuma ser mais restrito, menos intenso e mais silencioso. Já o orgasmo vaginal, que depende da penetração, costuma ser mais amplo, parecendo se espalhar pelo corpo.

No entanto, é bom frisar que não há regras determinadas, e cada mulher pode sentir de uma forma diferente. As pesquisas mostram que 60% das mulheres precisam de estimulação clitoriana para atingir o orgasmo, e 16% só atingem o orgasmo com penetração.

homem dando um beijo na testa de mulher

2. Porque algumas mulheres têm mais dificuldade?

Como explicamos no início do post, a dificuldade da mulher em atingir o orgasmo pode ter várias causas. Uma das questões mais comuns relacionadas a essa situação está ligada a problemas emocionais.

Alguns traumas de infância, como a condenação do assunto pelos pais ou, até mesmo, abusos sexuais, contribuem para que o prazer esteja mais distante. Nesse caso, é importante buscar por um acompanhamento psicológico, que pode ajudar a superar essas questões.

Outra questão muito comum é a relação entre a ausência do orgasmo e problemas fisiológicos. O vaginismo e a endometriose são exemplos de problemas de saúde que causam dor e não permitem que a mulher se concentre em seu orgasmo.

Uma terceira causa pode ser o uso de alguns medicamentos, a realização de tratamentos de saúde ou, até mesmo, a administração de anticoncepcionais. Quando os níveis hormonais da mulher são alterados, pode haver um aumento da libido, assim como uma diminuição do interesse sexual.

3. Como a insegurança pode afetar a libido?

Quem não sofre de nenhum problema ou trauma aparente e, mesmo assim, não consegue atingir o orgasmo pode encontrar respostas na autoestima. O sexo é um momento que precisa de concentração e entrega, o que fica muito mais difícil se a cabeça fica presa a outros assuntos.

E um desses tópicos em que sua mente adora pensar tem relação com as suas estrias, as celulites, as suas curvas ou o tamanho da barriga. Focar esses pontos gera insegurança e não permite que você esteja presente no momento.

É importante entender que somos mais responsáveis pelo nosso próprio orgasmo que o parceiro e que ele precisa ser atingido com a ajuda da nossa mente. Sentir-se inseguro é normal, mas é essencial trabalhar esse ponto para que os momentos a dois sejam muito mais prazerosos.

mulher deitada em cama durante o dia desfocada

4. Como o autoconhecimento ajuda nesse processo?

Conhecer o próprio corpo é importante para o orgasmo feminino. Pelo menos, 42% das mulheres acham o orgasmo melhor na masturbação do que no sexo. A masturbação, inclusive, pode ser usada para atingir o orgasmo feminino também durante a própria relação.

A questão é que é preciso saber reconhecer o que dá prazer — até para orientar o companheiro. Pesquisas mostram que 14% das mulheres já atingiram o orgasmo por meio do estímulo a outras partes do corpo, que não são os seios e a vagina.

Então, toque no seu próprio corpo e fale o que você quer na hora do sexo. Sim, fale: receber elogios na cama aumenta as chances do orgasmo feminino.

Aprenda a aproveitar o momento e não se apresse. Os homens são mesmo mais rápidos que as mulheres — 75% deles levam 2 minutos ou menos de estimulação para atingir o orgasmo.

Contudo, a relação sexual vai muito além da penetração, então, não se cobre um período certo para ter o orgasmo. Relaxe e aproveite.

5. Os exercícios colaboram para o orgasmo?

Os exercícios físicos fazem um bem tremendo para a saúde e ainda ajudam o orgasmo feminino. Estudos mostram que 51% das mulheres já tiveram orgasmo fazendo exercícios abdominais e 20% enquanto praticavam ioga. Um exercício que ajuda a chegar lá é elevar o quadril e contrair os músculos pélvicos antes do orgasmo.

Por outro lado, a ginástica íntima, conhecida como pompoarismo, ajuda a fortalecer a musculatura vaginal e aumentar a irrigação local. Isso potencializa o ato quando a parte de baixo da vagina se aperta antes do sexo para receber o pênis.

Abraçar o companheiro por 30 segundos também vale. Esse ato aumenta a libido e libera o hormônio de conexão entre vocês, a oxitocina. Mas não se espante se o orgasmo feminino chegar durante o sono.

Isso é comum durante o ciclo REM (cerca de 90 minutos após adormecer) porque o fluxo de sangue aumenta na área da vagina. E se seus pés estiverem quentinhos, suas chances de gozar (dormindo ou acordada) também aumentam.

mulher deitada com os braços esticados

6. Será que o orgasmo está concentrado na vagina?

Sabia que a estimulação dos seios ativa a mesma parte do cérebro de quando o clitóris, a vagina ou a cervical são estimulados? Então, imagine tocar todos esses lugares ao mesmo tempo: as sensações serão potencializadas.

Só para ter uma ideia, os seios podem inchar até 25% do seu tamanho normal. Assim, eles ficam ultrassensíveis quando você está excitada. E anote: a parte de cima é mais sensível do que a parte de baixo dos seios.

Por outro lado, a temperatura corporal tende a aumentar 3 vezes mais do que quando uma mulher é tocada por outra mulher — no caso das heterossexuais. E aumenta mais quando o toque é no seio ou na face.

No entanto, são as homossexuais que mais atingem o orgasmo (74,7%). Depois delas, vêm as heterossexuais (61,6%) e as bissexuais (58%).

7. Fingir orgasmo é uma exclusividade das mulheres?

Não há nada de errado com você se já fingiu o orgasmo feminino. E acredite: isso não é prerrogativa das mulheres.

Uma pesquisa mostra que 62% das australianas já fingiram orgasmo. Globalmente, 3 em cada 4 mulheres que fingiram o gozo, dizem que os parceiros nem desconfiaram. Em contrapartida, 28% dos homens afirmam que também já fingiram orgasmo, então, nada de culpa. Detalhe: um terço deles estava bêbado.

8. Como os brinquedos sexuais podem ajudar?

Uma das premissas do orgasmo feminino é o autoconhecimento, como apontamos neste mesmo post. No entanto, se você tentar entender como seu corpo funciona no momento do sexo, pode ser que haja um desconforto e você se sinta ainda mais travada.

Uma boa dica é recorrer aos brinquedos sexuais, que substituem a função da penetração, que aconteceria com a ajuda de um parceiro. Sozinha na sua cama, você estará à vontade para testar e sentirá muito mais segurança.

Os brinquedos também são ótimos para serem usados a dois, pois proporcionam mais interação entre o casal, além de garantirem um momento de diversão e relaxamento.

9. A posição sexual influencia o orgasmo feminino?

Sim, a posição sexual pode influenciar o orgasmo feminino por dois motivos: a estimulação do clitóris e o ponto G. Muitos especialistas acreditam que existe um ponto na vagina que favorece o orgasmo feminino, conhecido como ponto G.

A teoria é que esse ponto da vagina tem uma ligação com a parte interna do clitóris e, quando estimulado, acaba levando ao orgasmo.

A posição sexual também pode favorecer o contato com a parte externa do clitóris, seja pelo contato pele a pele, seja, até mesmo, pela estimulação manual. Investir nessas posições é uma forma de entender se sua dificuldade de atingir o orgasmo é apenas técnica ou pode indicar um problema de saúde.

Ficar a par de alguns detalhes também pode ajudá-la a entender como chegar ao orgasmo. Por exemplo, as mulheres têm menos orgasmos do que os homens. No Brasil, a média, em todas as relações, é de 52% das vezes para eles contra 22% para elas.

E não encuque se achar tudo muito rápido. O orgasmo dura, em média, 13 segundos para eles e 20 segundos para elas — que gozam menos, mas melhor.

Ao entender como chegar ao orgasmo, você ajuda no fortalecimento do seu sistema imunológico e até combate as cólicas quando o sexo acontece no período menstrual. Sexo só faz bem. Por isso, não deixe de procurar os especialistas do plano de saúde se a dificuldade em alcançar o orgasmo feminino persistir.

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