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Saúde

O primeiro transplante de cabeça

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A medicina se aproxima cada vez mais das antigas histórias de ficção científica, e o que há alguns poucos anos parecia um futuro difícil de acontecer agora está prestes a se tornar realidade.

Pelo menos é o que garante o cirurgião italiano Sergio Canavero, que afirma ter a tecnologia adequada para realizar o primeiro transplante de cabeça do mundo disponível já a partir do final de 2017.

Em entrevista à rede BBC, o cirurgião afirma que já tem voluntários para o transplante, que consiste em colocar a cabeça de uma pessoa doente em um corpo saudável: o primeiro da fila é um russo de 31 aos que sofre da doença de Werdnig-Hoffman, uma condição degenerativa muscular que o prende a uma cadeira de rodas.

A tecnologia pode ser a esperança de milhões de pessoas que hoje usam os planos de saúde para conseguirem mais qualidade de vida e que veem na novidade uma chance de cura.

Cirurgia deve reunir equipe de 150 pessoas e custar R$ 42 milhões

Até a técnica chegar aos planos de saúde, no entanto, ainda deverá demorar um bocado. Segundo o próprio Canavero, o procedimento deverá requerer uma mega equipe de 150 pessoas, entre médicos e enfermeiros, com cerca de 36 horas de duração a um custo estimado de R$ 42 milhões.

Para quem ficou curioso, a grosso modo o método consistiria em congelar o corpo do paciente para preservar as células do cérebro, substituir o sangue por uma solução cirúrgica, separar artérias e veias da cabeça do doador protegendo-as com tubos de silicone e plástico e move-las para o novo corpo, conectando as medulas com um polímero inorgânico que renova a medula espinhal cortada. A ideia é que primeiramente a cirurgia seja testada em pacientes com morte cerebral.

Rejeição continua sendo desafio para a maioria dos transplantes

A verdade é que o procedimento envolve grandes desafios, inclusive polêmicas de ordem moral, mas pode abrir a porta para vários outros tratamentos paralelos, uma vez superado um possível problema de rejeição do corpo à nova cabeça. Hoje a rejeição é um dos grandes empecilhos dos transplantes tradicionais, uma vez que a falta de doadores adequados pode elevar em anos a espera pelo órgão ideal.

Única opção para muitos pacientes portadores de algumas doenças terminais, o índice de transplantes efetivados ainda é considerado baixo no Brasil, de acordo com o próprio Ministério da Saúde.

O Ministério unifica a fila de doadores e receptores para transplantes de fígado, por exemplo, modalidade que ainda não consta do rol de procedimentos e eventos de cobertura obrigatória dos planos de saúde determinada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

ANS não determina cobertura para transplantes de fígado, coração e pulmão

Hoje, a ANS garante a cobertura de transplantes de córnea, rins e medula óssea, incluindo as despesas com doadores vivos, medicamentos na internação, acompanhamento clínico no pós-operatório, captação, transporte e preservação dos órgãos.

Fígado, coração e pulmão permanecem fora da lista, mas diversos beneficiários têm conseguido ganhar na Justiça o direito à cobertura. Alguns planos de saúde, no entanto, como o SulAmerica Seguros, ampliaram sua cobertura mínima e garantem a realização destes transplantes mesmo sem a obrigatoriedade da ANS.

ABTO faz campanha por mais doadores

No último dia 27 de setembro, a Associação Brasileira de Transplantes (ABTO) realizou o Dia Nacional da Doação de Órgãos, com ações de conscientização da população sobre a importância de ser um doador. O procedimento, no Brasil, é bastante simples, não sendo necessário deixar nada por escrito.

Basta avisar sua família, dizendo que quer ser doador de órgãos e pedir que a sua vontade seja respeitada. Os órgãos que podem ser doados são: rins, coração, pulmões, fígado, pâncreas e também tecidos, como córneas, pele e ossos. Na página da ABTO é possível encontrar todos os centros de transplantes espalhados pelo Brasil de acordo com a região e o órgão.

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Bruno
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Bruno Avelino

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